Médico chega ao hospital e avalia necessidade de cirurgia em Bolsonaro

Internado desde a madrugada de segunda-feira (3/1), o presidente Jair Bolsonaro (PL) será reavaliado nesta terça-feira (4/1) pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo. Caberá ao médico decidir sobre a necessidade ou não de submeter o chefe do Executivo a uma cirurgia para desobstrução do intestino.

A demora para a definição ocorre porque Macedo estava fora do país. O médico passava férias nas Bahamas quando foi chamado às pressas após Bolsonaro se internar no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

O cirurgião desembarcou em solo nacional durante a madrugada desta terça e chegou ao hospital pela manhã. Ele viajou em avião fretado pelo hospital. Macedo acompanha Bolsonaro desde o episódio em que o presidente foi esfaqueado, durante as disputas eleitorais de 2018, em que saiu vencedor.

Ao Metrópoles, o cirurgião informou que a definição sobre uma eventual cirurgia para desobstrução do canal intestinal só ocorrerá após um exame de palpação no chefe do Palácio do Planalto.

Segundo o boletim mais recente, divulgado pelo Vila Nova Star na noite de segunda, Bolsonaro apresentou evolução no quadro de suboclusão intestinal. Ele não apresenta febre e parou de sentir dores abdominais.

“Mostrou melhora clínica depois da passagem da sonda nasogástrica e segue em tratamento”, diz a nota, completando que o presidente realizou uma caminhada pelo corredor do hospital. Até o momento, não há previsão de alta hospitalar.

Férias interrompidas

Bolsonaro está em um andar isolado para ele no Vila Nova Star, hospital privado no bairro da Vila Nova Conceição, em São Paulo. O mandatário interrompeu suas férias no Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), após sentir desconforto abdominal, e pegou um voo fretado com destino a Congonhas, onde desembarcou por volta da 1h30.

Em postagem nas redes sociais, o presidente divulgou uma foto com a sonda nasogástrica e informou que começou a passar mal após o almoço de domingo (2/1).

O presidente já passou por várias cirurgias relacionadas ao episódio de ataque. Em julho do ano passado, foi internado no mesmo hospital e também recebeu o diagnóstico de obstrução intestinal. Chegou a ser cogitada cirurgia, mas, no final, indicou-se uma dieta.

Desta vez, o diagnóstico do presidente decorre da dificuldade da passagem das fezes pelo intestino. A obstrução impede a passagem dos alimentos digeridos pelo intestino. Por isso, os produtos dessa digestão, como fezes, gases intestinais e secreções digestivas, acumulam-se e aumentam a pressão dentro do intestino.

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Médico chega ao hospital e avalia necessidade de cirurgia em Bolsonaro