Moisés volta a falar de Operação Ptolomeu e relembra morte de inocentado em G7: ‘Não matem mais gente’

O ex-deputado Moisés Diniz, atual secretário Adjunto de Educação, voltou a sair em defesa do governador Gladson Cameli e de sua família, os quais, nas últimas 24 horas, foram mencionados em órgãos da chamada grande imprensa como beneficiários de transferências de recursos em grandes quantidades. Segundo o ex-parlamentar, esse setores da imprensa brasileira estão a serviço De quem tem interesse nos espaços políticos ocupados pelo governador.

“A desinformação que não está no processo”, escreveu Moisés para destacar as acusações contra a família Cameli estão sendo distribuídas de forma homeopática a fim de destruir sua imagem. De acordo com o ex-deputado, “os 420 milhões das empresas da família Cameli, citados pela Revista IstoÉ, não envolvem o Acre e nem seus recursos públicos, muito menos envolve o Gladson ou qualquer ação sua como governador”.

O ex-deputado perguntou: “a mídia nacional usou de má fé ou recebeu de alguém do Acre só um pedaço do processo? Quem vai reparar esse erro?”. Ainda segundo Moisés Diniz, quando a Polícia Federal fala de uma movimentação de 828 milhões, “também não está tratando de recursos públicos do governo do Acre”. “Triste quando a gente ver pessoas esclarecidas, acreditando que havia ocorrido um desvio de 828 milhões de reais de recursos públicos. E ainda deram a entender que era do SUS e do FUNDEB”, criticou.

Para o ex-deputado, “essas manchetes viraram criatividade diabólica em mentes esquizofrênicas da política”. Segundo ele, “a sociedade, em breve, vai saber quem são os verdadeiros conspiradores, que passarão de justiceiros a molhadores de polegar na delegacia de polícia”.

De acordo com Diniz, a Polícia Federal está afirmando uma coisa na investigação “e esses justiceiros de dedo podre estão escrevendo outra coisa”. Segundo ele, até mesmo a PF, acabou entrando num emaranhado de contradições de informações, que vai dar trabalho às instâncias judiciais, para reparar tão gigantesco erro.

“Vamos aguardar que não matem mais gente, como fizeram no G7”, disse Moisés Diniz, referindo-se à outra operação da Polícia Federal ocorrida no Acre, no governo de Tião Viana, em 2013, quando algumas pessoas, entre secretários de Estado e empresários, chegaram a ser presos e depois a Justiça os considerou todos inocentes.

Na época, empresários como Carlos Sassai, um dos presos e acusados de irregularidade, morreu por ataque cardíaco cuja doença é atribuída por seus familiares e amigos como consequência dos maus tratos que ele sofreu na prisão e ao ver seu nome e de sua família enxovalhados por acusações que não foram provadas. Moisés Diniz era deputado estadual e líder do Governo de Tião Viana na Assembleia Legislativa, de onde alertava para a inocência dos acusados e dizia que, em alguns casos, a Polícia Federal também erra.

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