A mulher conta que ele estava pelado, tirou o lençol que o cobria e se masturbou na frente dela. A vítima saiu correndo do local e foi à enfermaria para relatar o que havia acabado de acontecer. Momento em que a PM foi acionada.
De acordo com o boletim de ocorrência, as técnicas de enfermagem que trabalham no local, informaram aos policiais que o suspeito “não aceita que profissionais homens cuidem dele”. Segundo as trabalhadoras, na hora de tomar banho ele “exige que seja uma mulher e que ela lave as partes íntimas dele e afirma que elas são pagas para isso”.
Diante da situação, foi dada voz de prisão ao suspeito e informado os seus direitos constitucionais. A ocorrência de importunação sexual foi apresentada na Central de Flagrantes para as providências cabíveis.
O idoso está internado no Hospital de Base desde o dia 23 de dezembro de 2021, e segundo o registro da delegacia, não tem previsão de alta.
O delegado de plantão na Central de Flagrantes, recebeu a ocorrência e confirmou a voz de prisão dada pela PM. A Declaração de Recolhimento ao Presídio e outros procedimentos foram expedidos. Pelo fato do suspeito estar hospitalizado, para ele é designada uma escolta policial.
Ao g1, o delegado Silvio Stanley explicou como são feitas as diligências diante de um suspeito hospitalizado.
“Quando o infrator está hospitalizado sem previsão de alta médica o auto de prisão em flagrante é feito normalmente, mesmo sem interrogatório. O infrator no instante que a PM (ou outra força policial) apresenta a notícia do crime, o delegado oficia a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) para que o infrator, daquele momento em diante, fique sob custódia policial”.
“A Sejus tem uma unidade específica para isso dentro do João Paulo II. O flagrante é feito com todas as determinações, inclusive a guia de recolhimento, pois assim que o infrator for apresentado pela Sejus, ele é interrogado e, então, é conduzido ao presídio”, informou o delegado.
O Conselho Regional Enfermagem de Rondônia (Coren) informou que deve averiguar o caso. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) não se manifestou oficialmente sobre a situação até a publicação desta reportagem.