O Brasil teve que superar nesta quinta-feira, contra o Equador em Quito, outro fator de dificuldade além da altitude: uma atuação trágica do árbitro colombiano Wilmar Roldán. Pela 15ª rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022, os comandados de Tite contaram com quatro intervenções do VAR em lances desfavoráveis marcados em campo para saírem com um empate por 1 a 1. Casemiro abriu o placar logo aos cinco minutos de jogo aproveitando sobra na pequena área, e Félix Torres igualou aos 29 da etapa final de cabeça após cobrança de escanteio.
Os quatro momentos
Roldán foi ao monitor revisar apenas marcações desfavoráveis ao Brasil. Aos 14 minutos de jogo, precisou rever entrada dura do goleiro Domínguez em Matheus Cunha, que foi ferido pelas travas da chuteira do equatoriano, para aplicar cartão vermelho. Ainda antes do intervalo, aos 25, voltou atrás após mostrar cartão vermelho para Alisson por choque com Enner Valencia – ficou só no amarelo.
Na etapa final, dois pênaltis para os donos da casa foram cancelados. Aos nove, em lance envolvendo Raphinha e Estupiñán, e aos 47, em novo choque de Alisson, desta vez com Ayrton Preciado. O goleiro brasileiro chegou a ver dois cartões vermelhos, mas conseguiu terminar a partida.
Expulsão e mudanças de Tite
Cinco minutos depois da expulsão do goleiro do Equador, o Brasil também ficou com 10 em campo. Isso porque Emerson, que ganhava chance na lateral-direita, recebeu o segundo cartão amarelo e também deixou a partida. Fred chegou a fazer a função por alguns instantes, mas Daniel Alves acabou entrando na vaga de Philippe Coutinho, que voltava a atuar pela seleção após 471 dias e pouco pôde fazer.
Na segunda etapa, Tite mexeu aos poucos no ataque. Primeiro, tirou Vini Jr. e Raphinha para colocar Gabriel Jesus e Antony. Depois, sacou Matheus Cunha para a entrada de Gabigol. Os reservas chegaram a incomodar Galíndez, goleiro reserva do Equador, mas não conseguiram mexer no placar.
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