Cientistas desvendam mistério de vida ‘tipo alienígena’ nas profundezas do Ártico

Cientistas dizem que resolveram o mistério de como as esponjas gigantes florescem nas águas profundas e geladas do Ártico.

As esponjas marinhas sobrevivem alimentando-se de restos de vermes e outros animais extintos que morreram há milhares de anos, sugerem eles.

Esponjas são animais antigos muito simples encontrados em mares de todo o mundo, de oceanos profundos a recifes tropicais rasos.

Elas foram encontrados vivendo em grande número e em tamanho impressionante no fundo do Oceano Ártico.

Esses enormes “jardins de esponja” fazem parte de um ecossistema único que prospera sob o oceano coberto de gelo perto do Polo Norte, diz Teresa Morganti, do Instituto Max Planck de Microbiologia Marinha em Bremen, na Alemanha.

“Encontramos esponjas enormes — elas podem atingir até um metro de diâmetro”, explica.
“Esta é a primeira evidência de esponjas comendo matéria fóssil antiga.”

Ártico é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas — Foto: Getty Images via BBC

Ártico é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas — Foto: Getty Images via BBC

Ao balançar uma câmera nas profundezas do gelo, os pesquisadores conseguiram fotografar as coleções de esponjas que formam um jardim no fundo do mar.

Na época, eles ficaram confusos sobre como os animais primitivos sobreviveram nas profundezas frias e escuras, longe de qualquer fonte de alimento conhecida.

Mais recentemente, após analisar amostras da expedição ao Ártico, eles descobriram que as esponjas tinham em média 300 anos.

E que esses seres sobrevivem comendo os restos de uma extinta comunidade de animais — com a ajuda de bactérias amigáveis ​​que produzem antibióticos.

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