Márcia Bittar sobre composições no AC: “Não tenho direito de interferir na decisão alheia”

Fora dos últimos embates envolvendo cadeiras nas eleições, a professora e pré-candidata ao Senado, Márcia Bittar, ganhou adesão importante: a executiva nacional do PSDB chancelou apoio à sua pré-candidatura. O partido pode, em um futuro próximo, indicar o suplente da chapa.

Acompanhada do senador Marcio Bittar, Márcia posou para fotos com o presidente nacional do partido, Bruno Araújo; presidente regional, Manoel Pedro, o Correinha; e o tucano Sergio Silva. Foi destaque nos principais sites.

O nome que mais cresceu nas pesquisas, Márcia esteve focada em andar por todo o Acre. Agora, com a tacada de mestre que trouxe à sua pré-candidatura ao Senado apoio nacional de um dos mais fortes partidos, revela articulações a nível Brasília também. No Acre, já são onze partidos que apoiam sua pré-candidatura. Em breve, o número pode subir para doze.

Não está preocupada, neste momento, em pressionar por apoio ou colocar a carroça na frente dos bois quando o assunto é Gladson Cameli. “Não tenho direito de interferir na decisão alheia”. Pelo visto, sua preocupação é única e exclusivamente fazer o dever de casa. E, nisso, Márcia se destacou.

Flávio Bolsonaro

Com um forte sotaque carioca, Flávio Bolsonaro foi só elogios ao senador Marcio Bittar em vídeo que circula nas redes. Disse que é por conta de políticos como Bittar que o Acre é tratado como prioridade. Disse que o senador é o ponto focal do Governo Federal no Acre. E disse, ainda, que Marcio é um ‘um grande amigo’. “O Acre tem um tratamento diferenciado graças ao seu trabalho”, disse o senador, filho do Presidente da República.

Frisson

As declarações causam ainda mais frisson nos bastidores da política porque partem de ninguém menos que Flávio Bolsonaro, dirigidas ao muito enigmático Marcio, que adotou uma postura de cautela e observação, nesses últimos dias, ao movimentar das peças desse ano eleitoral no Acre. Acredito que o senador deva se movimentar apenas quando considerar estratégico. Para os mais ansiosos, o silêncio de Bittar é ensurdecedor.

Lista de pedidos

O PSB entrou com uma verdadeira lista de pedidos para entrar em uma federação com o PT. Devem estar com moral. Dentre as exigências, todas as seis visam garantir mais cadeiras à sigla. E, de alguma forma, tirar o poder do PT.

Lista de pedidos²

Vetos a propostas com 15% de rejeição, garantia de reeleição em 2024, composição com mais assentos nas duas próximas eleições… ih! Muita letra miúda.

Jorge Viana

O jornalista Carlos Sperança, de Rondônia, traz em sua coluna a informação de que o PT deve, sim, projetar a candidatura de Jorge Viana ao Governo do Acre. Será que ele sabe de algo que a gente não sabe?

MDB

Essa semana, li uma coluna de política nacional que ironizava o MDB como um partido que só faz vice. Comentário em ironia à pré-candidatura que Simone Tebet, vista por membros do próprio partido como um filho que não se cria. Engraçado que, aqui no Acre, nunca foi assim.

O glorioso

Nos tempos de Nabor Júnior, de Raimundo Melo, existia um PMDB imponente. O partido que fez Flaviano Melo gestor da Capital aos 33 anos, apostou em nomes como Chicão Brígido, Sinhasique e Roberto Duarte não parece ser o mesmo que possui Jéssica Sales, Emerson Jarude no elenco e age com a passividade de um gatinho. Será que a retirada do P da sigla tem algo a ver com isso?

Flaviano Melo

O deputado federal Flaviano Melo, presidente da sigla no Acre, sempre foi visto como o ‘velho lobo’ do glorioso PMDB. Não combina com o MDB, um partido com pedigree, mas que age como vira-lata.

MPAC

O Ministério Público do Acre investiga servidores do Iteracre que teriam cometido crimes administrativos durante o período eleitoral de 2018. O procedimento apura ‘indícios de cometimento de atos de improbidade administrativa’.

Ponto para o Boca

O prefeito Tião Bocalom garantiu cestas básicas para todos os trabalhadores da Viação Floresta. Era uma obrigação da empresa, que deixou de cumprir essas e outras. Com a intervenção no transporte público, a prefeitura também não deixou de cumprir obrigações que fazem muita diferença na vida de quem trabalha. Ponto para o Boca.

Caciques

Com os cenários vistos nas eleições em 2020, e os cenários que se desenham esse ano, fico pensando que a oposição parece ter apanhado tanto que, agora, cada um quer ser seu próprio cacique. Alguns esquecem que o elemento fundamental, a unidade, foi o que derrotou a supremacia de décadas de governos do Partido dos Trabalhadores.

Ego

Se alguns não guardarem o ego no bolso, vai sobrar para todo mundo.

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