Com cinco candidatos brigando por vaga no Senado, Gladson acumula – até agora – quatro de olho na vaga de vice

O governador Gladson Cameli (Progressistas-AC) ainda nem resolveu o imbróglio envolvendo o nome que estará ao seu lado para o Senado, na chapa das Eleições 2022, e já se vê em outro dilema: com o apertar dos prazos, mais partidos querem indicar um vice-governador para sua chapa.

Aos já revelados Alysson Bestene, Socorro Neri e Flaviano Melo podem juntar-se a vereadora Michelle Melo (PDT-AC) ou até mesmo um outro vereador, o pré-candidato ao Governo Emerson Jarude (MDB-AC).

No caso de Michelle, o deputado estadual Luis Tchê chegou a dizer que o partido tem chances reais de indicar bons nomes – dentre eles, há o de uma vereadora. Já Emerson está nas ruas em pré-campanha, um membro do partido confessa que a executiva não chegou a levantar a possibilidade, mas sabe-se, dentro e fora do partido, que é um nome que agrada o governador.

Gladson já revelou que não deixará a escolha para os partidos, quer ter autonomia para isso e uma das formas de fugir da pressão dos dirigentes é filiar o escolhido – ou escolhida – em um dos partidos que faz parte de sua base. Mas, se não tiver jogo de cintura, pode gerar climão.

Perde barganha

Com Gladson escolhendo vice dentro do próprio ninho, perde-se a chance de negociar com legendas que alçam outras chapas. Com isso, a possibilidade de união em torno de sua candidatura por parte de partidos que abandonaram seu barco torna-se cada vez mais remota.

Manoel Moraes

Tem dois partidos contando com o deputado estadual Manoel Moraes em sua chapa. Um deles vai ficar a ver navios. Ou barcos, já que estamos no Acre.

MDB no Acre

“Não vejo MDB abraçando nem o Lula e nem Bolsonaro, em nível estadual”. De um confiável quadro do partido no estado.

Jéssica Sales

Mesmo membro diz que, dentro do partido, é unânime a opinião de que a cadeira de vice não cabe à Jéssica Sales, deputada federal e pré-candidata ao Senado. Não quer. Quer mesmo é mudar da cúpula maior para a menor, que abriga o plenário do Senado.

Senador Guiomard

A prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes, tem promovido verdadeira reforma administrativa. Desde o começo do ano, está fazendo dança nas cadeiras do município. Quem não quiser cair, que se deite.

Marcio Bittar

Senador Marcio Bittar (PSL-AC) está super tranquilo com sua situação dentro do Governo Federal. Tem seu nome cotado para time ministerial de Bolsonaro e conta com a simpatia de grandes nomes, como Rogério Marinho, Eduardo Gomes, Davi Alcolumbre, além da própria família Bolsonaro. Foi convidado pelo presidente para ir à Porto Velho, reunir-se com uma série de lideranças locais e falar de relações diplomáticas com o presidente do Peru, Pedro Castillo.

Marcio Bittar²

No âmbito do Governo do Acre, está tão tranquilo tanto. “Tem muito tempo, ainda”. Ele refere-se às montagens das chapas. Está confiante no trabalho, operacional e estratégico, em torno da pré-candidatura de Márcia Bittar para o Senado.

Federação

Se as conversas sobre federação com o PSB avançarem, a legenda pode perder um quadro de peso: o presidente do Sintesac e vereador de Rio Branco, Adailton Cruz. Ele não confirma, mas tenho fontes seguras. Alguns dirigentes de legendas já estão de olho.

Acrelândia

Outro município que pretende eleger um deputado estadual é Acrelândia. São muitos os que querem eleger representante na Aleac. A briga vai ser boa.

Aumento dos professores

O aumento em 33% pretendido pelo Governo do Estado aos professores será praticado com a ajuda de recursos federais. Líderes pró-Bolsonaro reclamam não terem notado o nome do presidente, fiador do aumento, em lugar nenhum. Informações como essa costumam chegar em Brasília de jatinho.

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