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Indefinição pela disputa do Senado não é só na base de Gladson; oposição ainda não apresentou nomes

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Foto: reprodução

Candidatura da situação

Por mais que pareça estar se afunilando a decisão pela candidatura do Senado no palanque de Gladson, já que Márcia Bittar (Sem partido) e Mailza (PP) estão em Brasília, assim como o governador Gladson Cameli (PP), costurando apoios para garantir ser a escolhida, os outros pré-candidatos ao Senado pela base de governista não arredam o pé. Alan Rick (UB)  Vanda Milani (Solidariedade) continuam a mil por hora. Só a deputada Jéssica Sales (MDB) que não tem se movimentado tanto, já que está focando na saúde, pois passa por um tratamento de câncer de mama.

Oposição

Mas não é só do lado de Gladson que o cenário eleitoral para a disputa do Senado vem gerando incertezas. No palanque de Petecão (PSD) ainda não há nenhum sinal sobre quem vai fazer a dobradinha com o senador. Na chapa da turma da esquerda, nada está definido. A federação entre PT, PSB, PCdoB e PV ainda está empacada e não há uma pré-candidatura oficial dentro desses partidos. Jorge Viana (PT) é o mais cotado para compor uma dobradinha com o deputado estadual Jenilson Leite (PSB), que vem para o Governo, mas há muitos pormenores a serem resolvidos ainda para que qualquer decisão seja tomada. No PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, a tendência é que a deputada federal Mara Rocha venha para a disputa do Governo, mas ela também não descarta o Senado. Já entramos na segunda quinzena de fevereiro e as indefinições sobre o tema deve ser arrastar por mais um bom tempo.

Tiktoker

Um tipo curioso de político que vem surgindo Brasil afora neste ano é o “candidato tiktoker”. Geralmente jovem, ele se apropriou da linguagem e das tendências da rede social chinesa para moldar sua comunicação. É trend atrás de trend pra chegar mais longe no algoritmo. Vamos ver em outubro se as dancinhas, tags e trends vão se converter em votos.

Velha guarda

Como na comunicação, e na comunicação política não é diferente, é preciso estar sempre atualizado às tendências, a velha guarda da política não quer ficar de fora da nova hype e também tem adotado estratégias de ter mais alcance nas mídias sociais através do uso da linguagem usada nessas mídias. Nada de errado nisso aí. Só não vale forçar a barra, que aí ao invés de atrair algum voto, corre o risco é de perder.

Enquetes

Outra prática que explodiu, só que na eleição passada e deve se repetir este ano, é a enxurrada de enquetes pra tudo quanto é cargo: presidente, governador, senador e deputados. A tática alavanca a audiência de sites, blogs e principalmente instablogs, esses sim os mais beneficiados. Já vi instablog começar do 0 e ganhar mais de 50 mil seguidores em um intervalo de um mês, só promovendo enquetes.

Mutirão

Diferente de uma pesquisa, que usa um método científico e uma amostragem heterogênea para conseguir os resultados percentuais de preferência do eleitorado, a enquete passa longe disso. Ganha quem faz mutirão. É divertido, mas dá uma dor de cabeça danada pra trabalha com políticos que fazem questão de estarem sempre nas cabeças dessas enquetes. Haja mobilização.

Hora do voto

A senadora Mailza (PP) é mais uma parlamentar acreana a se somar na luta para que o Acre vote no horário local e não no de Brasília. Mailza se reuniu hoje com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que é o relator da ação do MDB contra a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que estabelece um horário único para as eleições de 2022 em todo o país, e pediu que ele interceda junto ao TSE para reverter a decisão.

Justificativa

De acordo com a senadora, a mudança no horário de votação no Acre pode acarretar uma grande abstenção. “Destaquei ao ministro que o Acre tem uma diferença de duas horas em relação ao horário de Brasília e, com isso, seria um dos mais impactados com a mudança. Nossa preocupação é que o horário estabelecido (seguindo o horário de Brasília), aumente o índice de abstenção”, disse.

Sem aumento

O presidente da Câmara de Vereadores de Rio Branco, N. Lima (PP), descartou que um possível reajuste salarial para os vereadores na atual legislatura, que só termina em 2024. De acordo com o vereador, o aumento programado pela Casa é apenas para os servidores do parlamento municipal.

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