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MPAC investiga suposto assédio moral e agressão de apenados em Centro Socioeducativo de Sena

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Centro Socioeducativo de Sena/Foto: Reprodução

O Ministério Público do Acre (MPAC) resolveu instaurar um procedimento preparatório para investigar uma denúncia de que uma agente do Centro Socioeducativo Purus de Sena Madureira estaria sendo vítima de assédio moral por parte dos gestores da unidade.

A informação foi divulgada na edição do Diário Eletrônico do órgão desta segunda-feira (21). Diana Teixeira Pereira afirma que vem sofrendo perseguição por parte do diretor do centro, Janeldo Damasceno, e do coordenador Simão Silva de Souza, além do policial militar Galberto das Neves Henrique.

A denunciante relatou ainda que seu esposo, Zeno Baldoino Nascimento, também trabalha no Centro Socioeducativo e “está sendo perseguido pela administração da unidade”.

“Diana relatou que seu esposo fora representado na Corregedoria do ISE e no dia que foi chamado para esclarecimentos, este realizou denúncias relativas a agressões de adolescente por partes do agente socioeducador Aurélio Feitosa, sendo que a denúncia até o momento não foi apurada. Que seu esposo denunciou ainda que a equipe do senhor Aurélio urinou nas roupas do agente Jair, sendo que Jair ficou chateado com a brincadeira e disse que iria denunciar a agressão que Aurelio Feitosa tinha cometido contra os adolescentes internados. Que a equipe responsável pela brincadeira com Jair fez uma cota e pagaram o material danificado, para que o último não fizesse a denúncia das agressões que os adolescentes sofreram”, diz um trecho da portaria.

Diana informou que “constantemente ocorre abandono de posto por parte dos agentes Aurélio Feitosa e Jorge Silva, principalmente no período noturno, sendo que estes lançam no livro como se estivessem na Unidade”.

“O diretor e o coordenador do Centro, em defesa dos agentes, excluem as imagens da câmera de segurança, quando são questionados quanto ao horário de abandono de posto”, acrescentou.

O MPAC, que segue investigando o caso, também considerou algumas informações que dão conta de que o gestor do centro estaria ameaçando os agentes provisórios de demissão.

Quem assina a portaria é o promotor Luis Henrique Correa Rolim.

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