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Oposição critica aumento planejado pelo Governo antes de proposta chegar a deputados

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

Edvaldo Magalhães /Foto: ContilNet

A proposta de aumento salarial anunciada em em mensagem enviada à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) pelo governador Gladson Cameli não foi recebida, como deveria ser, principalmente em tempos de cri e de uma pandemia que ninguém sabe quando vai apagar, pelos deputados de oposição. Pelo menos foi o que se depreendeu do discurso do líder do PCdoB na Aleac, deputado Edvaldo Magalhães, na manhã desta quarta-feira (2).

A pretexto de defender os servidores estaduais, o deputado, que foi líder e aliado dos governos da Frente Popular do Acre (FPA) e que em 20 anos de poder jamais anunciaram reajustes de salários para servidores nos índices propostos pelo atual Governo – que deve incluir mais de 33% para os professores, por exemplo, fez malabarismo e contorcionismo verbal para criticar a proposta do governador. O parlamentar chegou a citar o acumulado do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 10,06% em 2021 e de 4,52% em 2020. Para ele, é preciso repor perdas inflacionárias.

De acordo com o líder das oposições, é necessário uma discussão ampla do reajuste dos servidores públicos do Estado O parlamentar disse que, para além do reajuste geral que será concedido, tem questões específicas das categorias que precisam ser debatidas, mas não as citou.

“O governador anunciou no final da semana passada que na próxima quinta-feira, amanhã, anunciaria o reajuste salarial dos servidores. Não é um debate simples. São quatro anos sem reajuste de salário, sem recompensação de perda”, disse Edvaldo Magalhães.

O parlamentar, destacou que a Aleac deve assumir o papel de mediadora e promotora das discussões com o governo e as categorias. “Utilizo esse pequeno expediente para chamar atenção dos senhores deputados e deputadas e conclamar para que a Assembleia cumpra esse papel, a partir da propositura que fora anunciada pelo Executivo, que deveria ser precedida de diálogo com as categorias. Precisamos discutir a fundo. Será a última oportunidade que a Assembleia terá de auxiliar essa massa de servidores públicos que não tem seus salários reajustado há mais de 3 anos e a única oportunidade que terão é agora, o período que antecede o pleito eleitoral”, destacou.

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