Seguindo a tendência de outras entidades e ligas esportivas, a Fórmula 1 decidiu cancelar o GP da Rússia da temporada 2022 – embora os organizadores locais defendam que a prova está de pé. A decisão foi tomada em resposta à invasão russa na Ucrânia e contou com amplo apoio dos pilotos, que também se pronunciaram em apoio à população ucraniana.
-Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque, e esperamos por uma resolução sadia e pacífica para a situação. Na quinta-feira de tarde a Fórmula 1, a FIA e as equipes discutiram a posição do nosso esporte e a conclusão foi que será impossível realizar o GP da Rússia nas atuais circunstâncias – explicou a categoria.
A etapa estreou na F1 em 2014, no Circuito de Sochi. A cidade, que recebeu as Olimpíadas de Inverno de 2014 no mesmo Parque Olímpico em que se localiza o autódromo fica na costa do Mar Negro, a cerca de 1600 km da capital Moscou e 700 km das fronteiras ucranianas.
Na madrugada da última quinta-feira, o presidente russo Vladimir Putin autorizou a invasão à Ucrânia, com ataques registrados em diversas cidades do país, incluindo a capital Kiev. O presidente ucraniano Volodymyr Zenlensky adotou a lei marcial no país e solicitou ajuda militar e humanitária. Até agora, 198 ucranianos morreram e mais de mil ficaram feridos.
Antes mesmo do cancelamento da etapa, Sebastian Vettel e Max Verstappen já haviam se posicionado contra a corrida; enquanto o atual campeão disse ser errado a realização de um evento num país em guerra, o tetracampeão da Aston Martin adiantou que boicotaria o GP, caso fosse adiante.
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