30 de maio de 2024

Por matar colega que devia R$ 3 mil, pedreiro ‘serial killer’ é condenado a 18 anos de prisão

O pedreiro, acusado de ser “serial killer”, e que confessou o assassinato de sete pessoas em Campo Grande, foi condenado, nesta quarta-feira (16), a 18 anos de prisão por ter matado Timóteo Pontes Roman, um colega que o devia R$ 3 mil.

Já condenado a 15 anos de prisão por homicídio ocorrido em 2008, Cléber Souza de Carvalho, de 45 anos, é julgado dessa vez por ter matado um colega. Conforme a sentença, Cleber foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

Conforme a acusação, Cléber emprestou o dinheiro para o também pedreiro Timóteo, em 2017. No fim de abril de 2020 os dois se encontraram e o réu cobrou a dívida. Em maio, a vítima foi até a casa do colega e disse que não tinha dinheiro para quitar a dívida, porém, poderia fazer serviços na casa dele como pagamento.

Cléber inicialmente aceitou, e, em um determinado momento, com Timóteo de costas, atingiu a vítima com uma paulada na nuca. Ele caiu no chão e o pedreiro deu mais um golpe na cabeça, jogando o corpo no poço que tinha no quintal.

Pedreiro 'serial killer' em MS é condenado a 18 anos de prisão por matar colega que lhe devia R$ 3 mil — Foto: Reprodução

Pedreiro ‘serial killer’ em MS é condenado a 18 anos de prisão por matar colega que lhe devia R$ 3 mil — Foto: Reprodução

Primeiro júri

Cleber Souza Carvalho foi julgado pelo homicídio de Roberto Geraldo Clariano terça-feira (1º). O pedreiro foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver, em um crime que ocorreu em 2018.

Durante a sessão da 1ª Vara do Tribunal do Júri, ele confessou novamente o crime, mas alegou legítima defesa. Por 4 votos a 3 foi condenado a 14 anos de prisão pela morte e mais 1 pela ocultação do cadáver.

Serial killer

O pedreiro está preso desde 15 de maio de 2020. A polícia chegou até ele após a morte do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, na Vila Nasser.

Com a prisão pelo assassinato do comerciante, Cleber Carvalho confessou os outros seis homicídios e indicou os locais onde estavam os corpos. Segundo a investigação policial, o pedreiro matava as vítimas para ficar com bens delas e revender depois. Os homicídios teriam acontecido entre 2016 e 2020.

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