O problema que afeta a saúde dos acreanos não está relacionado apenas ao coronavírus. O surto de dengue nesse período sazonal da doença é também um dos enfrentamentos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e das prefeituras municipais do Estado.
De acordo com a pasta, 450 casos prováveis de dengue foram registrados em toda unidade durante os 31 dias de janeiro de 2022.
A maior parte foi contabilizada em Cruzeiro do Sul, com 196 casos. Rio Branco ficou em segundo lugar, com 70. O restante está espalhado pelos demais municípios.
O que é positivo nesse cenário epidemiológico é a redução do número de infectados em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 3.432 casos prováveis foram identificados.
A Sesacre alerta para cuidados importantes nas residências com relação aos lugares onde possa existir água parada, no sentido de evitar a proliferação do mosquito.
No período de quase 1 ano, o Estado registrou 14.733 casos de dengue – com incidência de 1.624,6 por 100 mil habitantes. Em todo o Norte do Brasil, ele saiu à frente do Tocantins (9.983), Amazonas (8.553), Pará (4.893), Rondônia (2.220), Amapá (271) e Roraima (127).
A quantidade de casos no Acre é também superior à média de outras unidades como Rio de Janeiro (2.880), Rio Grande do Sul (10.498) e Mato Grosso do Sul (11.209), de outras regiões do país.
Quando se refere aos casos de zika, mais uma vez o Acre assume a primeira posição, com 264 casos – incidência de 29,1 por 100 mil habitantes. Logo atrás vem o Tocantins com 162; Amazonas com 111; Rondônia com 67; Amapá com 56; Pará com 55; e Roraima com 31. Nesse segmento, o Acre supera São Paulo (90), Rio de Janeiro (58) e diversas outras unidades.
Sobre as notificações de Chikungunya, a realidade é um pouco mais positiva no estado acreano. Durante as SEs, 251 casos foram confirmados (incidência de 27,7 por 100 mil habitantes). Sua colocação no ranking de casos entre unidades do Norte, nesse recorte, é a terceira, atrás do Tocantins (367 casos) e Pará (257).
De janeiro até março, aproximadamente, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), o Acre enfrenta o período de maior incidência das doenças ou sazonalidade, ao mesmo tempo que combate um surto de casos de gripe e aumento das infecções por covid-19.