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Alysson coloca nome à disposição para Câmara Federal, mas não descarta dobradinha com Gladson

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Alysson é um dos destaques do governo Gladson. Foto: Secom

Com atuação elogiada até por oposicionistas de Gladson Cameli (Progressistas-AC), o secretário de Assuntos Governamentais (Segov), Alysson Bestene, definitivamente agrada gregos e troianos. Uma das mais gratas surpresas do grupo formado pelo governador do Acre tem mais um passo dado em sua trajetória: Alysson me conta, com exclusividade, que colocou seu nome à disposição do seu partido, o Progressistas, para concorrer à Câmara Federal.

“Nosso partido trabalha para compor chapa competitiva à Câmara. As discussões que envolvem as eleições estão se acalorando. Após nosso trabalho à frente da Sesacre, e agora com a Segov, nosso grupo político tem colocado a Câmara Federal em discussão. Estamos conversando”.

Alysson tem atuação elogiada na Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) sobretudo por conta do enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus e, à frente da Segov, foi o portador de uma das mais relevantes adesões à reeleição de Gladson: a benção do presidente Jair Bolsonaro.

A decisão de colocar o nome à disposição para a Câmara Federal é estratégica e nada impede de que seja, mais à frente, chancelado como vice na chapa para o Governo do Acre, como é do objetivo do próprio governador Gladson. Com o nome a postos, Alysson ganha terreno para trabalhar e a benção do partido.

“Ainda temos muito a conversar. As conversas tendem a se aprofundar ainda mais, até mesmo com o governador Gladson”. Com as conversas naturalmente se afunilando, e as grandes chances que o secretário tem de ser o vice-governador na principal chapa majoritária nestas eleições, talvez a única pista que Alysson possa dar sobre a posição que ocupará dentro do grupo é se mudar de partido até o começo de abril. O fato é que, se a bola da política já começou a rolar, Alysson já está no jogo.

Mirla Miranda

A jornalista e empresária Mirla Miranda teve seu nome ventilado em um grupo para compor chapa à Câmara Federal. Seu irmão, deputado federal Alan Rick, é pré-candidato ao Senado da República. Procurei a porta-voz do Governo para saber se ela teria algo a falar e a resposta não poderia ter sido melhor: “Tudo pode acontecer, inclusive nada”.

Pesquisa

Pesquisa Ipespe/XP: ex-presidente Lula, 44%; Jair Bolsonaro, 24%; Sérgio Moro e Ciro Gomes, 8%. Nada de novo. A terceira via só existe na cabeça de algumas pessoas, por enquanto. Depois, surgem João Doria (2%) e Simone Tebet, Alessandro Vieira e Rodrigo Pacheco, os três com 1% das intenções de voto cada.

Alessandro Vieira

Ao que parece, executivas do Cidadania no Acre e demais estados que não são favoráveis à federação com o PSDB ganharam um aliado: senador Alessandro Vieira (SE), pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo partido. Informações vindas de Brasília garantem que o senador é resistente à vontade do presidente nacional, Roberto Freire.

Doria faz ostensiva

Informação do portal Terra afirma que o pré-candidato à República pelo PSDB, João Doria, faz verdadeira ostensiva para abocanhar o partido. Seria importante para sua campanha. Além de PSDB e Podemos, PDT e MDB também dialogam com o Cidadania.

Adiantado

Já adiantei aqui que, em uma reunião com presidentes de executivas, 16 delas não gostaram da ideia de uma federação com o ninho tucano. Apenas uma votou a favor do PDT; e, a respeito do MDB, não houve essa discussão oficialmente – até onde sei. Isso significa que, se a federação vier a se tornar realidade, será contra a vontade dessas executivas. Nova reunião acontece nesta terça (1).

Emylson é Gladson

Assumindo o PDT na segunda-feira (31), Emylson Farias garantiu que apoia a reeleição de Gladson Cameli. O partido ainda não tem posicionamento oficial sobre Michelle Melo, que colocou nome à disposição para disputar a preferência do eleitorado com o governador. Um passarinho verde me contou que conversas para vice da chapa podem ser uma possibilidade.

Federações

Um amigo meu veio questionar qual a utilidade de uma federação, com ênfase para os partidos pequenos. Usei o exemplo da TV Globo, na época que prestei serviços lá: um analista pode chegar a ganhar um salário na casa dos R$ 8 mil e, se chegar à supervisão, ultrapassar os R$ 10 mil, com uma série de benefícios. Tem dono de empresa que não consegue chegar a esse valor. O que seria melhor: ser dono de uma empresa pequena ou funcionário da TV Globo?

O caso do União Brasil

Logicamente, eu estou falando de dinheiro e poder – 80% do que faz a engrenagem política girar. Mas, vejamos o caso do ACM Neto. Ele deixou de ser presidente de uma instituição (o DEM) que capitalizou valores na casa dos R$ 300 milhões com fundo partidário e se tornou secretário-geral de uma que capitalizou quase R$ 1 bilhão (o União Brasil). Seu poder de fogo aumenta. Vale lembrar que, aqui, aconteceu uma fusão – é irreversível; diferente da federação, que dura quatro anos. É só a título de exemplo.

Senador de Gladson

Informações de bastidores afirmam que as discussões sobre o senador ou senadora da chapa de Gladson já foram iniciadas.

STF

Enquanto os partidos flertam e as possibilidades de federação partidária estão nos seus férteis imaginários, Supremo Tribunal Federal (STF) tem agendado na pauta julgamento de liminar sobre o tema. Nesta terça-feira (1), às 10h de Brasília, a Corte inicia seus trabalhos de 2022 de forma remota. PT, PSB, PV e PC do B querem mais prazo para discutir a união.

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