“Já sabia”. Foi assim – e simples assim – que o governador Gladson Cameli (Progressistas-AC) respondeu ao Blog do Ton sobre a possibilidade de existir uma frente de forças políticas que, nessas eleições, o tentariam tirar do poder. Para o governador, que se articula para tentar reeleição, ver Jorge Viana, Petecão, irmãos Rocha e Jenilson Leite unidos não causa surpresa.
Disse que Petecão (PSD-AC) não teve motivos para romper com a base do Governo do Acre, mas respeita sua decisão. “Ele não tem motivos e espero que, lá na frente, não se arrependa de ter feito uma decisão errada. As minhas alianças permanecem, a possibilidade de eu romper, por exemplo, com o senador Marcio Bittar é zero”. Com a façanha de pensar no senador Marcio Bittar para ser o seu sucessor, Gladson prova que as possibilidades são nulas mesmo.
Sobre o caso específico de Petecão, que saiu do grupo para ter uma candidatura própria ao Governo do Acre, o governador afirma que seria o primeiro a reconhecer caso não fosse um nome competitivo ao Governo do Acre.
“Não posso levar o ‘eu’ para a política: se eu não tivesse condições de me reeleger, seria o primeiro a pedir nomes dentro do nosso grupo. Mas, quanto a isso, estou tranquilo, não sou eu que estou pagando com a própria língua e não sou eu que estou cuspindo no prato que comi”.
Deixando claro
Quando Gladson falou do risco de ‘ganhar e não levar’, estava se referindo às ‘pegadinhas’ desse período pré-eleitoral – e deixou bem claro que está tomando todos os cuidados. Nesse sentido. Isso ficou absolutamente claro. Não cabe pegar – e distorcer – falas aleatórias do governador, dando a entender de que estava se referindo a outros assuntos. É o tipo de arma que nenhum grupo deveria usar. “Quero seguir uma rédea, e seguir a lei eleitoral”.
Novos rumos
A campanha de reeleição do governador está tomando rumos, até agora, inimagináveis. Vanda pode ser suplente de Márcia Bittar, Israel pleiteando candidatura dentro desse grupo – via PP ou UB –, Mailza Gomes disputando cadeira na Câmara Federal. Aos poucos, essa questão do Senado vai se dissolvendo. Questão de tempo e algo natural, como previ neste espaço desde o começo.
Novos rumos²
É absolutamente natural que mais de uma pessoa queira concorrer a uma mesma cadeira. Isso existe desde os tempos jurássicos da política. Ou essa é a primeira eleição que isso acontece? Com o desenrolar das articulações, as coisas vão tomando formas mais sólidas.
Novos rumos²
Quem defendeu que o governador teria mais de um candidato ao Senado no seu palanque, começa a ver que pode dar com os burrinhos n’água. Dentro de um grupo forte e com pulso, vale o que é melhor para todos. E cada um é importante em seu determinado lugar. Eleição é algo discutido no curto, médio e longo prazo. Os postulantes podem ser rearranjados em outras ocasiões, mas para isso exige planejamento.
Vice
A questão envolvendo o vice parece também não mais ser um imbróglio. O governador tem deixado os postulantes à vontade para se colocarem no jogo, vai analisar cada caso e, na hora certa, vai fazer sua indicação. Disse que respeita todos os partidos políticos que o orbitam, e espera que entendam sua decisão que é pessoal. Não quer ter problemas no futuro; errado não está.
Jorge Viana
Pela primeira vez, Jorge Viana deu a entender que pode concorrer ao Governo do Acre. “A situação está tão crítica que não posso dizer que não quero”, disse em entrevista à uma rádio local.
Jorge Viana²
Com Viana vindo ao Governo do Acre, muita coisa muda, principalmente no bloco das candidaturas de centro-esquerda. As próximas pesquisas podem definir o futuro do ex-governador.
Leite
Com Eduardo Leite dado como fora do PSD, o projeto do partido em sustentar uma candidatura ao Planalto se distancia. É um desejo de Petecão, que não gostaria de apoiar nem Lula, nem Bolsonaro.
Clã Milani
Com a mais recente informação de que Vanda ouviu a proposta de uma Mara Rocha com sangue nos olhos, começou a estourar nos bastidores a informação de que esse grupo pode se rebelar contra o Governo do Acre.
Clã Milani²
Irmão da prefeita Fernanda Hassem, que por sua vez é noiva de Israel Milani, o pré-candidato à Aleac Tadeu Hassem tem conversas marcadas com o PSB. As informações são de um passarinho verde. Esse passarinho não teria mais informações do destino de Israel em uma possível saída do bloco do Governo.
Clã Milani³
“Estamos a definir. A correria está grande. No entanto, preciso ter cautela”. Do secretário e pré-candidato à Aleac, Tadeu Hassem.
Sábado
A informação preliminar é que os novos quadros do governo Gladson Cameli se apresentam no sábado (2), aos 45 do segundo tempo.
Sábado
Isso indica, também, que deveremos conhecer os descompatibilizados. Bastidores da política acreana em polvorosa.