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Coluna: O que diz Gladson Cameli sobre sua complexa base na Aleac – e quais os seus próximos passos

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

O governador Gladson Cameli (PP-AC) sendo homenageado pela Casa, na pessoa do presidente Nicolau Júnior (PP-AC). Foto: Reprodução

A volta dos trabalhos no legislativo pós-carnaval deu o que falar nos bastidores do pantanoso mundo da política acreana. Não é de hoje que deputados da base de Gladson tecem comentários que rendem acusações – de fogo amigo para baixo.

Em algumas das mais recentes declarações, o deputado Cadmiel Bonfim, ao elogiar o Governo, disse que o hospital de Feijó, um de seus alicerces eleitorais, está abandonado. No dia seguinte, saiu em defesa dos agentes de polícia que realizavam manifestação contra o Estado. Governistas o acusaram de criar fato político para promover-se, já que estamos em pontapé inicial para as campanhas.

Em um grupo, o próprio governador apareceu para sair em defesa do deputado. “O Cadmiel é um grande amigo e ajuda o Governo”. O governador ainda deixou um conselho no meio das alvoroçadas mensagens. “Vamos juntos tentar unir todos e evitar que situações como essa não ocorram mais. Lembrem-se: ainda não perdi as esperanças do que foi acordado”.

Em sua defesa, Cadmiel disse que sempre defendeu o governo, mas estar do lado de sua categoria é o mínimo. “O governador Gladson sabe que somos parceiros e que sempre defendi o governo. Agora, numa manifestação da PM, o mínimo que a categoria espera é que eu esteja ao lado deles”.

Pedro Longo

Com especulações a todo vapor sobre o líder da base, deputado Pedro Longo, tratei de procura-lo para saber o que realmente acha sobre o comportamento dos deputados e se pretende tomar providências. Com a palavra, o deputado.

Pedro Longo²

“De minha parte estou muito tranquilo. A base não é minha, ela é do Governo; então, compete aos articuladores organizarem o alinhamento. Meu papel é estudar as matérias de interesse da gestão, fazer os esclarecimentos para a sociedade e orientar os colegas sobre qual a posição do governo sobre os projetos em apreciação. Feito isso, deixo a critério da consciência de cada colega sua atuação”.

Pedro Longo³

Longo ainda me afirmou que recebeu apelo do governador para que continuasse na liderança do Governo na Aleac – pedido este que ele atendeu de pronto. “Prossigo normalmente nas atividades”.

PROS

Com Roberto da Princesinha reconduzido à liderança do PROS, como ficam os planos de Israel Milani? Continua na sigla e tenta por ali mesmo uma vaga na Câmara Federal?

Vanda Milani

De saída do Solidariedade, Vanda se abrigaria no partido do filho. Com um total de zero partidos em sua base, Vanda precisará rebolar para garantir sua pré-candidatura ao Senado.

Menino de ‘cueiro’

Durante um evento, neste chuvoso mês de março, o assunto Israel Milani veio à tona e, com ele, sua derrota na queda de braço pelo PROS. “Será que o inexperiente menino de cueiro achou mesmo que ia ganhar tudo?”. A frase não passou despercebida.

Visita

Gladson esteve em Brasília na quarta-feira (9) e visitou a deputada federal, que é uma aliada sua. O governador foi resolver em Brasília questões importantes sobre sua chapa. Acho pouco provável que deva ter ido ao gabinete de Vanda comer bolacha Miragina.

Gladson

O governador tem visitado Brasília para resolver algumas questões. Uma fonte me afirma que Cameli tem conversado com lideranças que garantem a condução da senadora Mailza Gomes a concorrer uma cadeira na Câmara Federal. Ninguém comenta.

Podemos

O Podemos pode ter sete deputados em sua base. Cadmiel Bonfim, Marcus Cavalcante e Vagner Felipe podem se juntar aos já filiados Chico Viga, André Vale, Fagner Calegário e Neném Almeida. Base pomposa.

Podemos²

Tem gente com planos para 90% desses deputados e planos que, inclusive, contam com Ney Amorim, presidente da sigla. Até o fechamento dessa janela partidária, muita coisa pode acontecer.

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