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Com baixa adesão, TSE mobiliza redes para estimular voto dos jovens nas eleições

Por G1

Foto: reprodução

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu intensificar nas redes sociais a campanha para estimular jovens entre 16 e 18 anos a tirar o título de eleitor. O TSE considera que a adesão desse público ainda está baixa.

Segundo informações do tribunal, durante a Semana do Jovem Eleitor, promovida entre os dias 14 e 18 de março, foram emitidos 96.425 mil novos títulos em todo o Brasil e no exterior para jovens nessa idade. A ideia é atrair ainda mais jovens eleitores.

Até o momento, pouco mais de 830 mil jovens entre 16 e 17 anos têm o título de eleitor, segundo a Justiça Eleitoral.

O engajamento dessa faixa etária no país é o menor já registrado desde quando começou esse tipo de acompanhamento, há 30 anos. Nas últimas eleições gerais, de 2018, esse número era de 1,4 milhão. E vem caindo ano a ano.

Podem votar todos os jovens que tenham pelo menos 16 anos no dia da eleição, ou seja, 2 de outubro. O prazo para tirar o título é 4 de maio.

O título pode ser obtido nos cartórios eleitorais e também pela internet, no site do TSE, pelo sistema Título Net.

Conversa direta

Para aumentar essa adesão, as redes sociais do TSE e dos TREs têm conversado de forma mais direta com os jovens em três segmentos distintos: quem tem 15 anos e já terá completado 16 no dia 2 de outubro; os jovens de 17 anos; e as brasileiras e os brasileiros que completam 18 anos em 2022.

Essa mobilização nacional conta com a parceria de diversos influenciadores digitais, organizações da sociedade civil e instituições públicas e privadas.

Balanço

Segundo o TSE, do total de novos títulos tirados pelos jovens, a procura foi maior entre as mulheres: 52.561 contra 43.864 homens.

As faixas etárias que registraram os melhores índices foram as de jovens com 18 e 17 anos, respectivamente. Apenas 4.387 mil novos títulos foram de adolescentes de 15 anos.

Os estados mais engajados na campanha foram São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

Roraima, Rondônia e Amapá foram os estados com a menor quantidade de pessoas entre 15 e 18 anos que buscaram a Justiça Eleitoral para tirar o primeiro título.

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