Com cartazes e gritos contra Bolsonaro, grupo de esquerda protesta no Centro de Rio Branco

Organizado por uma comissão geral composta por organizações partidárias como Juventude do Partido dos Trabalhadores e não-partidárias, como centros acadêmicos e Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (AdUfac), manifestantes se posicionam, na tarde desta sexta-feira (18), desde às 15h, em frente ao Complexo Rede Boas Novas, na Avenida Ceará para protestar contra o aumento do preço da gasolina e do gênero alimentício.

Protestos no Centro de Rio Branco/Foto: ContilNet

De acordo com Junior Manchineri, presidente do Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade Federal do Acre (Ufac) e representante da organização indígena MATPHA – AC, os movimentos se reuniram para protestar em virtude da visita do presidente Jair Bolsonaro ao Acre.

“Nós nos reunimos para manifestar contra o aumento dos preços da gasolina, do gênero alimentício, mas também viemos reforçar a questão da PL 191/2020, que trata sobre a extração dos recursos naturais das Terras Indígenas”, conta Manchineri.

Danilo Silva, secretário estadual da Juventude do PT

De acordo com Junior Manchineri, um dos motivos do protesto é também contra o governador Gladson Cameli (PP). “O nosso governador não está cumprindo com seu dever, como por exemplo, a porcentagem de reajuste da educação que deveria ser de 33%, mas foi de 5%. Então é um protesto que está diretamente ligado ao aumento dos preços, projetos anti indígenas e contra a forma que o nosso governador tem tratado a saúde, a educação e o sistema de segurança pública”, diz.

Segundo Moisés Lobão, representante da diretoria da AdUfac, os manifestantes estão na rua para mostrar a indignação com o governo. “Hoje estamos vivendo um período de carestia, cerca de 50% da população está com insegurança alimentar, ou seja, não sabe se todos os dias vai conseguir fazer as refeições necessárias”, afirma.

Além disso, Lobão também afirma que está representando serviços públicos, que estão sendo cada vez mais sucateados. “Eu, como servidor público, estou aqui lutando pela minha categoria, mas antes de qualquer coisa lutando por serviços públicos, gratuitos e de qualidade, e por mais comida no prato da população em geral”.

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Protestos no Centro de Rio Branco/Foto: ContilNet


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