Após anunciar reajuste linear de 5,42% para todos os servidores públicos, o Executivo está tendo que lidar com a insatisfação de pelo menos três categorias: Saúde, Educação e Segurança.
Os deputados de oposição são categóricos: vão ficar ao lado dos servidores e prometem não aprovar o projeto que chegou à Casa. Boa parte deles, como Roberto Duarte, Edvaldo Magalhães e Jenilson Leite, defendem que o percentual tem que ser de pelo menos 10%, para cobrir a inflação e cumprir a legislação.
Na terça-feira (29), os secretários de Planejamento e Educação estiveram na Casa e foram ouvidos por parlamentares e sindicalistas. A expectativa para hoje era que o secretário de Fazenda, José Amarísio, também viesse dar explicações sobre o orçamento, mas a reunião que estava marcada para as 9h não teve início.
A informação é que a equipe Econômica do Governo está reunida a portas fechadas com a base no prédio da Aleac para tentar viabilizar a votação do texto original. Enquanto isso, a galeria Marina Silva está tomada por servidores em protesto.
O projeto precisa ser votado até o dia 2 de abril, próximo sábado, por causa da legislação eleitoral.