Essa semana é o deadline para alguns dos importantes prazos previstos no Calendário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Acre, o clima é de planejamento e mão na massa, para o cumprimento dos prazos e das leis. E não tem ninguém mais preocupado ou menos preocupado: quem quiser levar, tem que fazer valer às regras da justiça eleitoral.
Quando conversei com Gladson Cameli esta semana, uma importante frase sobre esse tema foi alvo de discussões: “Não podemos correr o risco de ganhar e não levar”. Ué, e quem pode? Nenhum político, nesse negócio tão caro que é uma campanha majoritária, quer ter cara à tapas posta aos riscos que são ter todo o trabalho e não sentar na cadeira.
Esta semana, terminam dois dos importantes prazos devem ser levados em conta: a janela partidária – prazo em que deputados federais, estaduais e distritais podem trocar de partido para concorrer sem perder o mandato – termina na sexta-feira (1º). No dia seguinte (2), faltando exatamente seis meses para as eleições – marcadas para o dia 2 de outubro – termina o prazo para a desincompatibilização de quem pretende concorrer na eleição e ocupa alguns tipos de cargo público. O sábado também a data limite para que todas as candidaturas estejam com status e deferida pela legenda.
Do time governista ao time que quer voltar ao poder – passando pelos pré-candidatos ao Governo de primeira viagem – todo cuidado é pouco. Ou algum político está disposto a perder seu precioso mandato? Deverão encarar um metódico Gladson Cameli, que trabalha com sangue nos olhos para levar a melhor. Ao melhor estilo “mim dê que eu quero”.
Rudilei Estrela
Filiado ao PSDB para buscar uma cadeira na Aleac, o empresário Rudilei Estrela nega que quer mandato para ter imunidade. “Estou livre e sou inocente”. Nas eleições de 2018, Rudilei conseguiu chegar à casa dos 12 mil votos. À época, buscou cadeira na Câmara Federal pelo Progressistas.
Jorge Viana
Existe uma força, que aumenta cada dia que passa, empenhada em tornar Jorge Viana pré-candidato ao Governo do Acre. Dentro da cúpula do PT, o desejo só aumenta. Os defensores acreditam na tese de que um ressurgimento da sigla no Acre passaria por uma retomada no executivo, com ampliação quase que imediata do poder de fogo da sigla.
Jorge Viana²
Como senador, Jorge Viana seria importante, destinando emendas e votando com seu grupo. Como governador, teria de volta em mãos uma estrutura milionária capaz colocar o PT de volta no epicentro da política acreana.
Entregaram carta
Ao todo, seis secretários de Gladson Cameli entregaram carta de descompatibilização e devem disputar as próximas eleições. São eles: Alysson Bestene, da Secretaria de Governo (Segov); Socorro Neri, da Secretaria de Educação (SEE); Rômulo Gandidier, da Casa Civil (SECC); Israel Milani, da Secretaria de Meio Ambiente (Semapi); Nenê Junqueira, da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa) e Ana Paula Lima, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdhm).
Entregaram a carta²
Tem também Moisés Diniz, secretário-adjunto da Educação; Coronel Batista, Comandante do Corpo de Bombeiros; Arlenilson Cunha, diretor-presidente do Iapen; Francineudo Costa, diretor-presidente do Instituto de Educação Profissional e Tecnológica do Acre e Tom Sérgio, presidente da Funtac. A lista pode aumentar, não se surpreendam caso isso aconteça.
Cruzeiro do Sul
O prefeito Zequinha Lima deve anunciar nos próximos dias mudanças em seu secretariado. Wilsilene Lima deve dar vaga, na pasta de Administração, a Jonas Torres. Wilsilene foi nomeada em junho de 2021 e é do mesmo partido que o prefeito Zequinha. É cunhada do prefeito reeleito de Mâncio Lima, Isaac Lima.
Somar votos
A pré-candidata ao Senado, Márcia Bittar, continua no páreo do jogo do Senado. Ela conta que o presidente Jair Bolsonaro a indicou para o PL – seu partido – para somar votos. “Para o Senado. Somente do nosso partido, que é o 22”.
Somar votos²
Sobre quem figura como suplentes, conta que a decisão será levada para mais adiante. “Existem muitos quadros importantes que contemplariam”, disse, referindo-se à chapa.
Suplente
Até aqui, o nome de Vanda Milani já foi cotado – dado, neste espaço, com exclusividade de fonte segura.
Suplente ²
Rezam as lendas que o dr. Beyrute foi para o PSDB após conversas sobre o assunto suplência. Coincidência ou não, é o mesmo partido que abonou – nacionalmente – a pré-candidatura de Márcia e ganhou chancela para indicar um suplente à chapa.
Senado
Das cinco pré-candidaturas ao Senado que estavam com Gladson, restaram duas: Márcia e Alan Rick. Jéssica disputa por chapa independente após o MDB desembarcar da base do Governo, Mailza anunciou pré-candidatura a federal e Vanda Milani mira outros horizontes. Coincidentemente, Márcia e Alan Rick estiveram juntos, pela última vez, na agenda do presidente Bolsonaro, a quem ambos são aliados.
Senado²
Com o nome de ambos sendo ventilados também na disputa do vice, fazem questão de dizer que a verdadeira disputa é pelo Senado. De Brasília, um certo clã, de sobrenome famoso, acompanha a situação.