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Família de colono desaparecido no rio Iaco pede ajuda; ele deixou a esposa e sete filhos

Por EDINALDO GOMES, DO CONTILNET

Foto: Jota Cavalcante

A família do colono Francisco da Rocha Bezerra, 37 anos de idade, conhecido como “Cabrito”, resolveu se deslocar para zona urbana 11 dias após a tragédia ocorrida nas águas do rio Iaco. Francisco e seu filho de apenas 4 anos desapareceram após um naufrágio e até o presente momento seus corpos não foram encontrados.

Nesta semana, um Batelão chegou no porto de Sena Madureira trazendo a esposa da vítima e mais sete filhos, além da mãe do trabalhador e seu padrasto. O naufrágio aconteceu na comunidade São Sebastião, distante cerca de 3 dias de barco do porto do município.

Bastante abalada com a perda de seus dois entes queridos, a família está pedindo ajuda às pessoas de bom coração. “Ele deixou sete filhos e a esposa. No momento, não sabemos nem o que fazer porque ele era o provedor da casa. Estamos pedindo ajuda principalmente em alimentos, roupas e até mesmo gasolina pra gente poder retornar para o alto Iaco”, comentou dona Maria Cecília da Rocha, mãe de Francisco.

A família não tem telefone, porém, quem desejar ajudar deve se dirigir ao porto do Zé pato, na catraia de cima do Segundo Distrito. É lá que a embarcação está ancorada e a família ficará no barco até resolver algumas pendências na cidade.

Sofrendo muito com a perda do filho e do neto, dona Maria Cecília, bastante emocionada, disse que a dor é muito grande por não ter encontrado os corpos. “Queira muito ter encontrado o corpo do meu filho. A dor é muito grande. Somente Deus para nos ajudar nesse momento”, frisou.

Na data da tragédia, Francisco Bezerra conduzia uma embarcação transportando madeira pelo rio Iaco. Ele estava na companhia de dois filhos, sendo que apenas um deles conseguiu sobreviver.

Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizaram várias buscas na localidade, entretanto, não foi possível encontrar os corpos.

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