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Famílias desabrigadas voltam a suas casas após vazante do Rio Iaco, em Sena, e relatam sofrimento

Por EDINALDO GOMES, PARA O CONTILNET

Foto: Reprodução

Mesmo com a forte chuva que atingiu Sena Madureira nesta semana, a enchente do Rio Iaco vem perdendo força e, atualmente, o nível das águas se apresenta bem abaixo da cota de alerta. Na manha desta quarta-feira (9), a Defesa Civil conseguiu realizar a medição do rio. O nível está em 10,70 metros, bem inferior a cota de alerta que é de 14 metros.

Ao longo da cheia, ao menos 12 famílias foram retiradas pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, sendo levadas para dois abrigos: O Ginásio Hermilton Gadelha Pessoa e a escola municipal Siqueira de Menezes. Contudo, mediante a vazante acentuada do rio, os moradores já estão retornando aos seus lares.

A dona Luzia da Silva Almeida reside há 13 anos na Praia do Amarilio/Foto: Reprodução

A dona Luzia da Silva Almeida reside há 13 anos na Praia do Amarilio, um dos bairros mais afetados pela enchente. A volta para casa se deu nesta terça-feira (9). “Passamos em torno de duas semanas no abrigo. Fomos bem tratados, mas nunca é como estar na casa da gente. Também perdemos algumas coisas na mudança”, disse ela.

Ressaltou também que sonha em um dia se mudar para um local mais seguro, longe da enchente. “A nossa família tem esse sonho. É muito difícil ter que sair de casa praticamente todos os anos. Por exemplo, ano passado saímos e neste ano também. É um sofrimento. Infelizmente, não temos comprar um terreno e também não ouvimos falar em construção de casas populares”, frisou.

Assim como dona Luzia, há muitos moradores nessa mesma situação.

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