19 de abril de 2024

Gladson assina ordem de serviço da construção da ponte da Sibéria, em Xapuri: “Esse governo já deu certo”

O governador Gladson Cameli (PP) assinou na manhã deste sábado (5) a ordem de serviço da construção da ponte sobre o Rio Acre, em Xapuri.

O evento, que contou com a participação de diversas autoridades e membros da comunidade foi realizado no bairro da Sibéria, no Segundo Distrito do município – localidade em que residem mais de 1000 famílias.

A obra que será executada pelo Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) está avaliada em R$ 40 milhões e tem extensão de 340 metros, além de duas pistas de concreto nas laterais.

Os moradores precisam fazer uso de balsa quando necessitam se deslocar para o primeiro distrito. A demora na travessia é considerável e dificulta a oferta de serviços básicos, como os de saúde, por exemplo.

De acordo com Gladson, a estrutura é uma conquista importante para a população xapuriense e mais uma promessa cumprida em sua gestão.

“Estou realizado com essa conquista tão importante para a população. Esse é o cumprimento de mais uma das promessas que fiz. Lembro quando assumi o governo e disse que daria certo. Está dando. Esse governo já deu certo e está a serviço da população”, disse o governador.

O presidente do Deracre, Petrônio Antunes, disse que a ponte da Sibéria sempre fui uma prioridade do governo, desde que assumiu a gestão da pasta.

“Me sinto emocionado nesse momento ao trazer com o governo o início da concretização de um sonho para Xapuri. Desde que assumi o Deracre, essa obra foi uma dos principais missões do governador Gladson Cameli dada a mim”, enfatizou.

O senador Marcio Bittar, que destinou mais de R$ 20 milhões ao projeto/ Foto: ContilNet

O senador Marcio Bittar, que destinou mais de R$ 20 milhões ao projeto, fez questão de elogiar a gestão de Cameli pelo início das obras e disse que Xapuri não ficará mais dividida.

“A união que gera resultados. Tenho orgulho de ser parte do projeto que está mudando o Acre. Demos início às obras da Ponte da Sibéria, projeto que também conta com recursos enviados por mim e que vai acabar com o isolamento de boa parte da população de Xapuri”, salientou.

“Se aproxima a realização de um sonho que se arrasta por, pelo menos, cinco décadas. Xapuri ainda é um município dividido por conta da falta de conexão entre suas duas partes. Por isso, ter uma obra que favorece a sua união é de extrema importância. Conquista histórica”, acrescentou.

“Esse projeto muda a vida das pessoas de forma considerável. Amplia as possibilidades de crescimento econômico, comercial e o acesso aos serviços de emergência. Muita gente já dormiu com dor por não conseguir atravessar. Obrigado, governador, por realizar esse sonho”, disse o prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos (PT).

Prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos/ Foto: ContilNet

O Deracre tem o prazo de 2 anos para concluir a ponte, que terá duas etapas: a primeira executada com orçamento próprio do governo, e a segunda a partir do recurso federal destinado por Bittar.

Sonho que se arrasta por mais de 50 anos

Quem comemorou a novidade foi uma das moradoras mais antigas do bairro, a aposentada Helena Lima, de 65 anos.

Ele reside na localidade há pelo menos 35 anos, desde que saiu do seringal, ainda muito jovem, para buscar novas oportunidades próximo ao centro urbano.

A obra se arrasta há pelo menos 30 anos, de acordo com Lima.

“Desde que cheguei aqui, falam dessa ponte. Sonhamos com ela há muitos anos. Saber que vai sair do papel deixa os nossos coração cheios de alegria e esperança”, destacou.

A aposentada Helena Lima, de 65 anos/ Foto: ContilNet

A origem da Sibéria

O bairro da Sibéria teve origem nos anos de 1970. Começou como um lugar para acampamento de seringueiros que chegavam da floresta para a cidade e que pousavam ali antes de atravessar para fazer negócios do outro lado do rio.

Era a época do início do movimento dos trabalhadores rurais e seringueiros, identificado como de esquerda. Por isso, o nome Sibéria, em alusão a parte da União Soviética que ficava mais distante e isolada.

Daí, aos poucos, o acampamento foi virando bairro, se desenvolveu, urbanizou e hoje chega a concentrar até 20 mil pessoas que ainda se ressentem de ter que fazer a travessia do rio Acre em balsa ou catraias.

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