Carta ao povo
Está aberta a temporada de cartas ao povo. Desde 2002, quando o ex-presidente Lula (PT), então candidato à presidência na época, fez o uso de uma “carta ao povo”, que nunca mais o instrumento saiu de moda. No Acre, o disparo das cartas já começou.
Pole Position
O primeiro a soltar uma “Carta ao Povo Acreano” foi o deputado estadual e pré-candidato ao Governo, Jenilson Leite (PSB). O documento foi lido na tribuna da Aleac nesta quarta (30) e publicada em diversos sites do estado.
Teor
Se a carta de Lula, em 2002, foi uma forma de acalmar a relação do petista com o “Deus” mercado, a de Jenilson trata de levar uma mensagem de esperança à população do estado do Acre. “Temos grandes desafios para nosso futuro que precisam de pessoas capazes e com muita disposição de trabalhar junto ao povo para realizar a mudança que nosso Acre precisa. Assim, digo com muita humildade e entusiasmo que aceito o desafio de concorrer ao cargo de governador do Acre e, sendo eleito, me dedicarei a fazer uma gestão que nos orgulhe e faça novamente a esperança e alegria voltar aos corações daqueles que amam nosso Acre”, diz trecho do documento. Para ler na íntegra, clique AQUI.
JV
Quem também já tem data para lançar sua versão de uma carta ao povo acreano é o ex-senador Jorge Viana (PT): dia 2 abril. O petista falou sobre a carta na semana passada, quando participava do congresso estadual do PSB.
Nostalgia
Na ocasião, o petista disse que apesar do lançamento da carta já ter data definida, ela não trará a sua decisão sobre se disputa o Senado ou Governo. O teor da carta, arrisco dizer, será de muita nostalgia. JV vai querer trazer à memória do acreano as benfeitorias do seu tempo de governador.
Na fila
A tendência é que outros postulantes ao Governo do Acre também entrem na onda e divulguem, nos próximos dias, suas versões do documento.
Correria
Com o prazo da janela partidária e da filiação para quem quer concorrer ao pleito deste ano, perto de terminar, a correria está grande nos partidos. As siglas só tem até o dia 1 de abril para filiar quem deseja disputar as eleições.
Podemos
Com quatro deputados de mandato e a maior bancada da Aleac, o Podemos tende a enfrentar dificuldades para montar sua chapa de deputados estaduais. Isso porque há uma máxima na política que é sempre mais difícil de disputar contra quem tem mandato, e o Podemos tem logo quatro.
Encaminhado
Questionado sobre a montagem de chapas, o líder do Podemos na Aleac, o deputado Fagner Calegário disse o seguinte: “O que eu posso dizer é que estamos bem encaminhados e estamos trabalhando com a realidade; nada de propostas mirabolantes”.
A flor da pele
As discussões sobre as questões salariais dos servidores estaduais da Educação pegaram fogo na Aleac nesta quarta. Teve até um início de desentendimento entre o deputado estadual Gehlen Diniz (PP) e a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento. O deputado acusou Rosana de usar o sindicato para se promover politicamente.
Se arrastando
Por falar nos servidores da Educação, que estão em greve desde o dia 16 de fevereiro, as discussões vêm sem se arrastando desde ontem na Aleac, sem avançar. E o prazo para resolver essa questão está se esgotando, termina na próxima sexta (1°). É preciso correr contra o tempo.