O governo da Rússia ameaçou assumir o “controle total” das maiores cidades ucranianas. Segundo o Kremlin, as tropas têm condições de tomarem o poder desses locais.
Segundo o porta-voz do governo, Dmitry Peskov, as principais cidades da Ucrânia já estão cercadas por forças russas.
Quando perguntado pela agência de notícias Reuters sobre comentários de autoridades dos Estados Unidos, que disseram que a Rússia havia pedido equipamento militar para a China, Peskov disse que não.
“A Rússia possui seu próprio potencial independente para continuar a operação. Como dissemos, ela está indo de acordo com o planejado e será concluída a tempo e na íntegra”, afirmou.
O presidente russo, Vladimir Putin, avisou ao Ocidente de que conseguirá cumprir todos os objetivos militares sem ajuda da China.
O Ministério de Defesa da Rússia afirmou nesta segunda-feira (14) que 20 pessoas morreram e 28 ficaram feridas em um ataque dos ucranianos com um míssil na região de Donetsk, onde há separatistas ligados aos russos.
Terminou sem consenso mais uma reunião entre russos e ucranianos. A negociação de um cessar-fogo será retomada na terça-feira (14/3). O encontro acabou com uma “pausa técnica”.
Representantes da Rússia e da Ucrânia conversaram por videoconferência para tentar uma solução para o conflito que já dura 19 dias. A invasão ocorreu em 24 de fevereiro.
Os ataques se tornaram mais violentos nos últimos dias. Kiev, capital ucraniana e coração do poder, está cercada. Civis são alvo de bombardeios.
As conversas foram classificadas como “difíceis” por um assessor do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
“Foi feita uma pausa técnica nas negociações até amanhã, para trabalho adicional nos subgrupos de trabalho e esclarecimento de definições individuais. As negociações continuam”, informou um dos principais negociadores ucranianos, Mykhailo Podoliak.