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Secretário diz que luta dos servidores são legítimas e Governo trabalha pela valorização

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

A audiência contou com a participação do secretário Ricardo Brandão/Foto: Jardy Lopes/ContilNet

Policiais civis foram recebidos na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na manhã desta quarta-feira (16) para tratar sobre valorização, reconhecimento e recomposição salarial da categoria. Entre as principais reivindicações está a de recursos para o banco de horas da categoria.

Com a presença do secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, os policiais foram ouvidos e manifestaram suas reivindicações. O presidente do Sindicato da Polícia Civil, Itamir Lima, disse que entende que o Governo “pegou o estado em uma situação delicada”, mas diz que a categoria não tem reposição salarial há quatro anos.

“Se nos derem as condições necessárias, faremos muito mais do que fazemos hoje, pois nunca trabalhamos por dinheiro, nossos resultados são independentes disso”, disse Lima.

Uma das reclamações dos policiais civis é o aumento de 5,42%, que consideram insuficiente.

O secretário de Planejamento, disse que entende as reivindicações de todos os servidores, que são legítimas e respeita cada um dos servidores.

O secretário ressaltou os avanços na Segurança Pública ao longo dos últimos anos e disse que o percentual de reajuste dado pelo Governo é o possível para o momento, destacando a responsabilidade com que foi feito.

“Em razões das crises. Não vivemos situação financeira favorável. Temos uma situação complicada, mas trabalhamos para consertar”, lembrou.

O secretário disse reconhecer todas as lutas, mas pediu paciência dos servidores, pois o reajuste foi dado de acordo com a possibilidade do Governo dentro da saúde financeira.

“Qual candidato à reeleição, tendo a chave do cofre em sua mão daria o maior aumento possível para se reeleger ou eleger seu candidato?”, exemplificou, para demonstrar que o esforço foi máximo.

“Eu gostaria de que cada servidor público acreano: é preciso compreensão nesse momento é assumirmos um pacto, independente do Governo, para tornar o estado economicamente viável”, finalizou.

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