A Páscoa judaica celebrada em meio a atentados terroristas árabes palestinos em Israel

Abril é o mês de festa para as três maiores religiões do mundo (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo). A celebração da Pessach (a Páscoa judaica), uma festa do êxodo do povo hebreu do Egito, hoje (15) está sendo celebrada em meio a mais atentados terroristas contra civis israelenses em Israel. Durante a Pessach, há um aumento do fluxo de fiéis judeus para o Monte do Templo, o que é visto pelos palestinos como uma provocação.

Juntamente, é lamentável o fato de, mesmo no Ramadã (festa muçulmana comemorada no início de abril deste ano), alguns árabes e palestinos desferiram sucessivos ataques, assassinando e também ferindo vários israelenses. Alguns dos terroristas estavam carregando bandeiras do movimento islâmico Hamas.

Onde estão os sentimentos religiosos de purificação e veneração, tão sagrados para aqueles que professam a fé no islã? O ódio ainda impera em muitos que, em vez do amor e da convivência pacífica, adotam a postura do fundamentalismo radical religioso e se opõem em fúria contra a vida de inocentes civis.

O que faz com que árabes vandalizem e destruam parte do Túmulo de José, considerado uma relíquia histórica (mesmo que não seja comprovado que seja de fato o túmulo do patriarca), em que sua história está até mesmo registrada no Alcorão? O local foi restaurado e posto sob vigilância da polícia de Israel, principalmente após turistas que visitavam o local serem baleados por terroristas.

As forças israelenses antiterrorismo intensificaram suas ações e operações na Cisjordânia. Houve fechamento de passagens na fronteira que separam Israel da Cisjordânia ocupada e da Faixa de Gaza, principalmente durante a semana da Páscoa.

Por que tem crescido essa onda de atentados e violência nesse período? Jerusalém foi ocupada desde 1967 está no centro do conflito entre Israel e os palestinos. Eles exigem que a cidade se torne sua capital, sendo que as negociações continuam sem avanços, a respeito da criação de um futuro Estado palestino.

Há uma mistura de sentimento religioso, geográfico, político, histórico e étnico, pois os palestinos são apoiados por poucos países árabe e muçulmano, numa luta histórica pela criação de seu Estado independente. A Turquia e o Irã tentam estabelecer suas forças de liderança no Oriente Médio e fazem sempre duras críticas aos países árabes que mantém relações amistosas com Israel.

Outro fator que desencadeou os ataques em 2022 foi (coincidentemente) a Pessach judaica, a Páscoa cristã e o Ramadã muçulmano caírem no mesmo período do ano, o que acentuou os conflitos. O que deveria ser um local e tempo de paz e celebração, se tornou um centro de ódio, ressentimento e violência, com centenas de mortos e feridos em várias cidades de Israel.

Mesmo que utopicamente, seria um bom momento para se dizer uns aos outros das várias crenças ali reunidas “shalom aleichem”, “a paz seja convosco” e “salam aleikum”, uma declaração de paz citada nas três maiores religiões do mundo. No entanto, para os palestinos só haverá paz quando for estabelecido o Estado palestino. Ainda que por trás disso ainda haja um forte sentimento de eliminar Israel.

Para os judeus, só haverá a paz tão esperada quando o Mashiach (o messias) de Israel se manifestar e construir o templo no Monte do Templo e estabelecer seu governo messiânico e o mundo vindouro.

O que desejamos é que venha a paz sobre todos os povos do mundo!

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