Pacientes com diabetes devem ficar de olho em alterações nos pés. Isso ocorre porque mudanças no aspecto deles servem como alerta de que a pessoa não está controlando os níveis de açúcar adequadamente.
Níveis altos de glicose no sangue causam uma condição chamada pé de Charcot, que resulta em saliências ósseas e insensibilidade na região. Esse problema de saúde diminui a capacidade de as pessoas sentirem dor na região, o que significa que cortes e úlceras podem não ser notados pelos pacientes.
Os pés dos diabéticos são mais vulneráveis a infecções, pois a doença diminui o fluxo sanguíneo para as extremidades, o que leva os cortes e outros machucados a demorarem mais tempo para cicatrizar.
De acordo com o Instituto de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais, do Reino Unido, há três sinais importantes a serem observados nos pés de pessoas diabéticas: vermelhidão, calor e inchaço. Os diabéticos também devem ficar atentos a cortes, feridas e unhas encravadas, pois é necessários tratá-los para evitar infecções que, em casos graves, podem resultar até em amputações.
No caso de diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina. No tipo 2, as células do corpo tornam-se resistentes à insulina e se torna necessária uma quantidade maior do hormônio para manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa normal.
Como controlar o açúcar no sangue
A Associação Americana de Diabetes recomenda que o nível de glicose no sangue não ultrapasse 130mg/dl em jejum e antes das refeições e fique abaixo de 180 mg/dl após duas horas depois das refeições.
Para manter a glicemia dentro do nível ideal, é importante seguir a dieta recomendado pelo médico ou nutricionista, evitar porções grandes de carboidratos e tomar os remédios, caso o paciente faça uso de medicação, na dose e nos horários corretos.