Os motivos para essas mudanças são vários, desde a entrada dos serviços de streaming estrangeiros no país com força, que acarretou em uma concorrência para a contratação de atores a muito tempo não vista, até a queda de audiência e relevância do mercado televisivo.
Juliana Paes, Camilla Queiroz, Cleo Pires, José Loreto e outros tantos são alguns que, em comum acordo, priorizaram a mudança de modelo contratual com a emissora, assinando contratos por obra. Ainda assim, a TV Globo mantém nomes consagrados em seu quadro fixo como Marina Ruy Barbosa, Taís Araújo e Paolla Oliveira.
Presenças em novelas, séries do serviço de streaming da emissora, o Globoplay, e participações em programas de auditório, são formas da empresa manter sua “cara” e ter atrizes excelentes que entendem o tamanho e a dimensão da Globo em um país, que mesmo com o avanço da internet, ainda tem a TV como principal meio de comunicação. Sem falar que estes e outros nomes como Susana Vieira e Tony Ramos podem ser considerados patrimônios da emissora.
Ainda assim, a organização não se coloca alheia às tendências. Os investimentos para aumento do catálogo e de produções do Globoplay é uma clara prova de que a TV Globo enxerga o futuro. Participações de influenciadores em programas de auditório e produções do Multishow, como os casos de Gkay e Deolane, também são uma forma de se aproximar ao público da internet o qual a emissora ainda tem problemas. Em resumo, a Globo entendeu que ela não rege mais o futuro, mas pode sim antecipá-lo.