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Blog do Ton: “Os secretários precisam sair da caixinha”, diz Cirleudo Alencar, da Seinfra

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Cirleudo é secretário da Seinfra. Foto: Ascom

“Trabalhar com o governador Gladson é ser desafiado todos os dias, porque temos autonomia. Ele nos dá liberdade e isso é ótimo, porque sou movido por desafios; mas isso pode ser negativo também porque nós, como secretários, precisamos sair da caixinha”. O comentário é de Cirleudo Alencar, titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura.

À frente de uma das pastas que mais tem colocado Gladson em evidência, Cirleudo evita falar de questões políticas; mas, quando fala, é só otimismo. Afirma que se dependesse dele, e dos esforços que empenha junto de seu time, Gladson seria eleito no primeiro turno. Para inaugura a nova ala do Pronto-Socorro, puxou até trena.

“Foi um desafio, porque precisávamos correr contra o tempo e todos os prazos. Não poderíamos ter ali uma pessoa sequer que não estivesse 100% comprometida com isso. Acompanhei tudo, fiz ajustes necessários na equipe e pessoalmente fui atrás de pessoas para fazer parte disso: ‘Você me ajuda? Você quer ajudar nosso Estado?’. E aí está: mais uma obra entregue pelo Governo do Acre. E digo mais: quero trabalhar para entregar, pronto, o Hospital de Sena ainda esse ano”.

Com mais novidades a serem anunciadas a qualquer momento sobre outras grandes obras, como a Orla do 15, Viaduto da Ceará e Parque da Cidade, a Seinfra já acumula bem sucedidas obras em andamento. “E terminamos obras que eles nem começaram”, completa, se referindo aos governos passados.

Com as mangas arregaçadas, Cirleudo dá conselho para os novos gestores, nomeados após a descompatibilização do início de abril. “Nosso governador precisa de que desçamos do comodismo e foquemos na ação”.

Mazinho Serafim

Ex-secretário de Mazinho, Cirleudo agora tem o prefeito de Sena Madureira e Gladson em um mesmo grupo. Com alta influência na região do Iaco, Cirleudo afirma que tem uma democrática relação com Serafim: “Posso divergir da opinião dele e tá tudo certo. Somos amigos”.

Fala da oposição

Quando Cirleudo fala que a Seinfra terminou “obras que eles [governos antigos] nem começaram”, está se referindo a oposicionistas que afirmam que Gladson não tem, em seu mandato, grandes obras para chamar de suas.

Fala da oposição²

Além das acima citadas, a construção dos hospitais de campanha – a entrega de 5 unidades hospitalares, ao todo – e Museu dos Povos do Acre são algumas das obras elencadas por Cirleudo.

45 do segundo tempo

Com chapa montada aos 45 do segundo tempo, Marcio Bittar e companhia fizeram milagre no PL. Não quero causar climão, mas poderia citar bons partidos com chapa pior. E tiveram mais tempo útil no jogo.

Terra Livre

Reportagem do Carta Capital aponta indícios de que a bancada indígena pode aumentar, nos estados e Câmara Federal. Nos parlamentos estaduais serão lançados nomes indígenas ao menos no Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Ceará e Bahia. Palavras da publicação.

Terra Livre²

“Ela levou a mensagem de que o indígena também é capaz e pode estar lá no Congresso. […] Hoje ser indígena no nosso município não é mais ser desacreditado e incapaz de fazer uma gestão”. Do pré-candidato a deputado estadual Isaac Piyãko sobre Joenia Wapichana, eleita por Roraima com 8.491 votos.

Jéssica Sales

Nos estúdios do ContilNet no último fim de semana, Jéssica Sales esbanjou carisma. Falou sobre seu estado de saúde, mandato como deputada federal e pré-campanha que pavimenta rumo ao Senado. Está no ContilNet Play.

Rotatividade na pandemia

Boletim No. 40 de Covid-19: Políticas Públicas e Respostas da Sociedade, publicado pela Rede de Pesquisa Solidária, traz 30 substituições de secretários em 14 Estados (Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins) ao longo dos últimos dois anos de pandemia.

Rotatividade na pandemia²

O mesmo boletim trouxe uma nova onda de exonerações até o último 2 de abril: outros 10 secretários deixaram o cargo para concorrer às eleições deste ano. O dia é, no calendário eleitoral, período limite de desincompatibilização.

Helder Paiva e Bocalom

Quem passou pelas imediações do Restaurante e Pizzaria A Princesinha, na terça-feira (12), viu uma contente dupla colocando os assuntos em dia: prefeito de Rio Branco Tião Bocalom e o ex-deputado Helder Paiva. Por onde tem passado, o Velho Boca – que sua a camisa para trazer as melhorias que Rio Branco precisa – tem recebido o carinho e apoio de amigos.

Velloso e Roberto

Quem também esteve no restaurante do querido Roberto é foi o suplente de senador, Eduardo Velloso. Na pauta, eleições: postulante à Câmara Federal, Eduardo terá apoio de Roberto na empreitada. Esse ano, o médico deve, ainda, assumir o Senado Federal por quatro meses. O restaurante, que fica na região central da capital, é sempre muito bem frequentado, mas essas dois encontros não poderiam passar sem registro.

Consultas

A CNN destacou que o PSD de Petecão deve iniciar consultas para escolha de candidato à presidência da República. Após consecutivos nãos, ninguém sabe o que Kassab, presidente nacional da sigla, deve tirar da cartola. Ele não blefa quando diz que a sociedade quer uma terceira via, mas até aqui ela nem de longe apareceu.

Consultas²

Com tanta dificuldade de achar um bom nome dentro do partido – e disposto a ir para a disputa, Kassab poderia se lançar. Seu nome está fora das urnas desde 2014, quando arrematou mais de um milhão de votos por São Paulo, mas não foi eleito senador.

Exonerados

Sem querer jogar lenha na fogueira, mas alguém percebeu a quantidade de exonerados, na terça-feira (12), lá pelas bandas da Secretaria de Meio Ambiente?

Nomeados

Tem um grupo político comemorando algumas últimas nomeações. E não é o do governador.

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