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Blog do Ton: Um fator especial pode decidir eleições nacionais no primeiro turno. E no Acre?

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Gledisson Albano/Rede Amazônica

O colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, traz um material que diz, em sumo, que a quantidade de presidenciáveis nestas eleições pode fazer com que tudo se resolva ainda no primeiro turno. O material é munido de uma análise que leva em consideração as últimas pesquisas divulgadas.

Como eu não ligo para spoilers, a análise traz a seguinte informação: a vitória de Lula ou de Bolsonaro já no primeiro turno passaria por uma pequena quantidade de candidatos com alguma robustez. A última pesquisa do Ipespe serviu para provar a teoria. Três candidatos pontuaram fora da margem de erro, de 3,2%: Lula, Bolsonaro e Ciro Gomes.

E a máxima é simples: se um anti-Lula, ou um anti-Bolsonaro, perceber que o candidato que odeia poderia vencer em um primeiro turno, haveria um movimento de abandonar os demais – como Ciro e companhia – para decidir por Lula ou Bolsonaro, os dois lados do polo.

No Acre, uma análise do jornalista Antônio Muniz para o Senado faz muito sentido – e concordo: caso o bloco governista apresente apenas uma candidatura ao Senado, pode levar. Do contrário, pode dar vaga ao candidato do PT – que pode ser Jorge Viana. No Governo, será que a análise feita para o cenário nacional se repetiria? O que se sabe é que a ala anti-Gladson quer fragilizar sua candidatura apresentando mais nomes, e levando a disputa para um segundo turno.

Governando por 20 anos no Acre, a Frente Popular fez o dever de casa direitinho – até 2018. Com a disputa sendo levada para o segundo turno em algumas eleições, a turma permanecia unida e levava a melhor. Essa é uma importante aula da escola da política. Aula esta que ninguém deveria faltar.

Fim das máscaras

O Governo do Acre estuda colocar um fim na obrigatoriedade do uso de máscaras no Acre. Uma decisão nesse sentido deve ser oficializada no Diário oficial nos próximos dias. A ideia dividiu opiniões.

Fim das máscaras²

Às vezes, sinto que o uso de máscaras é tratado como um problema. Não, não é. O uso de máscaras é uma solução. Ajudou a frear a circulação e disseminação do vírus. Que o Governo trate o assunto com delicadeza, ouvindo os especialistas em saúde.

Gás

Um levantamento divulgado pela imprensa nacional afirma que o preço do gás no Acre chega a R$ 145. Nada tenho a comentar.

Apagão demográfico

“Apagão demográfico: A última informação que se tem sobre todo o Brasil e todos os brasileiros já tem 12 anos e não condiz mais com a realidade atual”. Esse é o tema de um ótimo material disponível na Meio & Mensagem. Traz informações de estados como o Acre, estado onde se iniciou discussão sobre inclusão de dados de pessoas LGBTQIA+ no Censo. Recomendo leitura.

Ciro e União Brasil

O colunista Ricardo Noblat trouxe uma informação interessante: Ciro Gomes namora o União Brasil, “que tem muito dinheiro e amplo espaço de propaganda no rádio e na televisão”. Quem diria. Tudo indica que a terceira via, que nem existiu nessas eleições até o presente momento, tem tudo para se juntar em uma frente ‘Todos contra Lula’.

No Acre

Aqui no Acre, a frente é a que chamei de ‘Todos contra Gladson’. Os nomes são bons, mas a disputa será de gente grande.

Ney Amorim

Um insider que circula por generosos espaços políticos do Acre afirmou que existiram conversas entre Jenilson Leite e Ney Amorim. Nessas eleições, pelo visto, todo mundo conversa com todo mundo.

Só na volta

Jenilson, aliás, teve uma primeira conversa com Petecão, e de acordo com informações vindas do PSD, participa de um evento em Brasília e, na volta, deve se pronunciar oficialmente a respeito de uma composição com o senador acreano. Foi pedido em namoro e só vai responder na volta.

Não tem opção

“O governador Gladson Cameli não tem outra opção a não ser apoiar Márcia Bittar para o Senado”. Do jornalista e apresentador Antônio Muniz, que tive a honra de entrevistar. O conteúdo completo você confere no Blog.

Festival de ‘Dia do Índio’

Comemora-se na terça-feira (19) o Dia dos Povos Indígenas. Só deu político, entidades públicas e afins usando o termo ‘índio’ – que reforça estereótipos e ideias preconceituosas. Ninguém das numerosas e bem remuneradas equipes avisou?

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