“Você é candidato a alguma coisa? Pretende ser candidato a alguma coisa? Eu não entro em campanha de estado nenhum, fico maluco se eu começar a apoiar um aqui e outro ali”, afirmou Bolsonaro a um apoiador que comentava as eleições.
O mandatário falou especificamente sobre o apoio dele a candidatos em outros estados. “Por que eu não entro nessa de campanha? Senão não trabalho! Não consigo produzir nada para o Brasil. Imagine eu negociando bancada em cada estado?”, ponderou.
O chefe do Executivo federal já se anunciou pré-candidato à reeleição, pelo Partido Liberal. O próprio evento de lançamento foi motivo de discussões, visto que poderia ser facilmente confundido com campanha eleitoral, o que ainda é vetado pela lei.
Além disso, o mandatário promoveu, em diversas ocasiões, nomes de ministros que sairão candidatos aos governos de algum estado – como o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas (Republicanos), que concorrerá ao governo de São Paulo, e do ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), que sairá candidato ao governo da Bahia.
Para a realização de campanhas e propagandas eleitorais, inclusive pela internet, é necessário que o candidato aguarde até 16 de agosto do ano da eleição. Na quinzena que antecede o início das campanhas, no entanto, é possível fazer propaganda intrapartidária, com o objetivo de ser escolhido pelo seu partido para disputar um cargo eletivo.