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Caso Jonhliane: acusados vão a juri popular no AC após quase 2 anos do acidente

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Ícaro e Alan/Foto: reprodução

Quase dois anos após a morte da jovem Jonhliane de Souza Paiva, de 30 anos – que foi atropelada quando estava em sua motocicleta durante um racha na Avenida Antônio da Rocha Viana -, os acusados pelo crime serão levados a júri popular nos dias 17 e 18 de maio de 2022.

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (27) e assinada pelo juiz Alesson Braz. Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araújo de Lima serão julgados pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal o Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco.

“Diante das provas constantes nos autos, percebe-se que a acusação reúne os elementos mínimos necessários capazes de autorizar o julgamento dos acusados pelo Júri, ou seja, materialidade e indícios suficientes de autoria”, diz um trecho da decisão.

O fisioterapeuta Ícaro Pinto, que conduzia uma BMW a aproximadamente 150 km/h, será julgado por homicídio doloso, omissão de socorro e embriaguez ao volante, enquanto Alan, que pilotava um novo fusca a 87 km/h, será indicado pela morte da jovem.

De acordo com os autos, os crimes do Art.132 do CP (perigo para a vida ou saúde de outrem) e do Art.308 do CTB (participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística) foram excluídos da apreciação dos jurados.

Jonhliane foi morta na manhã do dia 6 de agosto de 2020, por volta das 6h. Ela estava indo em direção ao trabalho quando foi vítima do acidente que encerrou para sempre a sua vida.

Os acusados seguem recolhidos em unidade prisional.

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