Um francês de 36 anos conhecido como o professor “mais aterrorizante do mundo” já gastou 52 mil libras (cerca de R$ 318 mil) tatuando o corpo. De acordo com o site britânico LAD Bible, ele perdeu o emprego na área de educação por conta da aparência.
Sylvain Helaine trabalhou como professor na França e em Londres por mais de uma década, mas disse ao site britânico que foi informado que não poderia mais ensinar crianças em idade pré-escolar depois que uma delas “teve um pesadelo com ele”.
O francês, que trabalha como modelo e humorista, é coberto de tattoos da cabeça aos pés. Até o branco dos olhos é colorido artificialmente de preto. Aliás, segundo o LAD Bible, a pintura no globo ocular foi realizada na Suíça.
Em entrevista de 2020 para o programa This Morning, da emissora britânica iTV, Helaine contou como foi o controverso procedimento nos olhos:
“Um cara segura você e o outro vem com uma seringa e a coloca diretamente em seus olhos. É como uma tortura. Não recomendo a ninguém porque é doloroso e não dá para enxergar nada por alguns dias. Você sente que vai perder a visão. E, na verdade, muitas pessoas realmente perdem a visão. Então não faça isso”, comentou o “aterrorizante” professor na entrevista.
Ainda assim, no Instagram, usando o pseudônimo Freaky Hoody, Sylvain Helaine possui mais de 91.000 seguidores. De acordo com o LAD Bible, ele pretende continuar ajudando as crianças em sua vida profissional, embora tenha sido informado, há alguns anos, por uma escola francesa, de que não deveria fazer isso.
“Minha aparência não é um obstáculo no dia a dia, porque acho que sou um bom professor e faço o meu melhor no meu trabalho. É um problema para algumas pessoas, mas é muito raro, tipo um pai a cada 1.000. E são pais de crianças que não estão em minha sala de aula. As crianças da minha sala, depois que passa a surpresa inicial, aceitam bem e acham até que sou o professor mais legal”, diz o francês, citado pelo site britânico.
Na época em que foi impedido de lecionar, segundo o LAD Bible, um porta-voz das autoridades francesas de educação disse que um acordo havia sido feito com Sylvain para que ele ensinasse uma turma mais velha porque alunos com menos de 6 anos “poderiam ficar assustados com sua aparência”.