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Corpo de paraquedista desaparecida após ser levada por forte vento é encontrado na margem de rio no AM

Por G1

Uma equipe de pilotos de drone independentes localizou o corpo da mulher nas margens do Rio Negro, no Amazonas. — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

O corpo de uma paraquedista de 26 anos que estava desaparecida após ser levada por um forte vento em Manaus, foi encontrado nas margens do Rio Negro, no Distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba, na manhã deste sábado (16).

De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Amazonas, coronel Orleilso Ximenes Muniz, uma equipe de pilotos de drones independentes conseguiu localizar o corpo da paraquedista.

A vítima foi identificada como sendo uma empresária natural do município de Carauari, interior do Amazonas. Abalados, familiares e integrantes do grupo de paraquedistas de Manaus não quiseram comentar o acidente.

O corpo da paraquedista foi identificado por familiares ainda na cabeceira da Ponte Jornalista Philippe Daou, na Zona Oeste de Manaus.

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia confirmado o resgate de três pessoas; uma estava desaparecida. No entanto, a informação foi atualizada a 0h55 deste sábado, confirmando o desaparecimento de dois paraquedistas.

Equipamento de salto resgatado por equipes do Corpo de Bombeiros — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Eles desapareceram na sexta-feira (15), quando um grupo de 14 paraquedistas que realizava saltos na capital foram surpreendidos pelo forte vento e pela chuva que atingiu a cidade durante a tarde.

A Zona Oeste da capital, área onde os paraquedistas caíram, registrou 80 milímetros de chuva na sexta-feira, conforme informou a Defesa Civil de Manaus. A média das outras áreas da cidade foi de 29 milímetros de chuva.

Acidente

Dez dos 14 paraquedistas conseguiram fazer o pouso com segurança. Devido ao forte temporal, quatro deles tiveram que desviar a rota e tentaram fazer um pouso de emergência.

Dois paraquedistas conseguiram pousar em solo, mesmo com dificuldades, e outros dois foram jogados pelo forte vento para dentro do Rio Negro, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros.

*Com informações de Jucélio Paiva, da Rede Amazônica

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