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Governo Federal aprova primeiro remédio para tratamento de Covid no SUS

Por METRÓPOLES

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O Ministério da Saúde aprovou, nesta sexta-feira (1º/4), a incorporação do primeiro medicamento para tratamento da Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o órgão federal, o remédio baricitinibe será disponibilizado para tratamento de pacientes adultos, hospitalizados, que necessitem de oxigênio por máscara ou cateter nasal.

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) já havia aprovado a incorporação do remédio ao rol do SUS na última quarta-feira (30/3).

Nesta sexta, a inclusão foi assinada pela secretária de Ciência, Tecnologias e Insumos Estratégicos do governo, Sandra de Castro Barros, e publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Veja a publicação no DOU:

Segundo a publicação, as áreas técnicas do governo federal terão no máximo 180 dias para efetivar a oferta do medicamento no SUS. Além de aprovação da Conitec, o baricitinibe também tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso contra a Covid no Brasil.

O remédio já tinha registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa, moderada a grave, e de demartite atópica, moderada a grave. Por essa razão, o governo federal já realiza compra do fármaco.

Nesta sexta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo deve preparar uma nota técnica com orientações sobre o uso do medicamento para tratar Covid. Depois da publicação, estados e municípios que tiverem o remédio em estoque poderão iniciar o uso.

“O ministério já compra. Esse medicamento já faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Nós vamos fazer uma diretriz terapêutica orientando isso”, pontuou.

Diretrizes

Queiroga também disse que o baricitinibe poderá ser incluído nas diretrizes para tratamento da Covid, formuladas pela Conitec.

Em janeiro, o Ministério da Saúde rejeitou os protocolos elaborados pela comissão com orientações sobre o assunto. Entre as recomendações, estava a contraindicação aos remédios do chamado kit Covid.

O grupo elaborador do estudo pediu revisão da rejeição em 5 de fevereiro. O ministro tem até 60 dias para analisar o caso.

“Eu tenho um prazo que a lei me confere. Dentro desse prazo, eu vou me posicionar, é essa medicação é importante para que tenhamos uma diretriz terapêutica na ponta, e traga benefício pra os pacientes”, concluiu.

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