O objeto estava alojado no intestino da criança há seis meses e perfurou o íleo, última parte do intestino delgado. A criança chegou ao pronto-socorro pálida e com mãos e pés frias depois de perder a consciência durante alguns minutos em casa.
Os pais contaram que, no dia anterior, a criança reclamou de fortes dores abdominais, apresentou febre e vomitou ao menos sete vezes. Também estava muito cansada e não tinha vontade de se alimentar.
Na ocasião na qual engoliu o palito, a menina foi levada ao hospital. Uma radiografia de abdome mostrou que o objeto estava na posição vertical e os pais foram orientados a monitorar as fezes, a suposição é que o objeto estranho ao corpo seria eliminado durante a evacuação.
Na segunda visita ao hospital, quando a situação já era bem mais complicada, exames mostraram que a menina tinha um acúmulo de fluídos na cavidade entre seus intestinos e outros órgãos, o que indica perfuração do intestino. O fluido foi drenado para aliviar a pressão e permitir que o fluxo sanguíneo se estabilizasse antes da cirurgia.
Depois que o palito foi removido, os cirurgiões costuraram o intestino da criança.