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Polícia Civil institui Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro no Acre

Por ASCOM

Foto: Reprodução

O Governo do Acre por meio da Policia Civil do Estado publicou na manhã desta quinta-feira, 7, no Diário Oficial do Estado (DOE) a Portaria de número 242, de 06 de abril de 2022, instituindo no âmbito da Polícia Civil do Acre o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD).

O Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (Lab LD) funcionará no Departamento de Inteligência da Polícia Civil – DIPC, cujo Diretor o coordenará administrativa e operacionalmente.

A ferramenta (Lab LD) possui a missão de criar e compartilhar soluções voltadas à análise de dados financeiros e fiscais, bem como produzir conhecimento relacionado à lavagem de dinheiro e os respectivos delitos antecedentes, competindo-lhe estabelecer, no âmbito da Polícia Civil do Estado do Acre, rotina para solicitação da Transferência de Sigilo Fiscal, para o recebimento, processamento e análise dos dados e documentos fiscais/bancários encaminhados pelas instituições.

A Polícia Civil do Acre por meio do laboratório poderá desenvolver conhecimentos e sua difusão através do compartilhamento da metodologia de trabalho na instituição financeira.

Além disso irá assessorar as unidades policiais na elaboração de produção de conhecimento a partir de informações e dados existentes em relatórios de inteligência financeira oriundos do Conselho de Atividades Financeiras (COAF).

O LAB-LD é um centro difusor de técnicas e serviços para a produção de informações voltadas à investigação e persecução de crimes que implicam em desvio de dinheiro e conta com conjunto de softwares que tornará as investigações muito mais rápidas, permitindo, por exemplo, cruzamentos de dados bancários, telefônicos e fiscais e a troca de informações entre todos os 15 laboratórios já instalados, em oito estados brasileiros.

O Delegado-Geral de Policia Civil do Acre, Josemar Moreira Portes, ressaltou que os serviços da unidade poderão, inclusive, servir a outros órgãos que necessitem deste tipo de tecnologia, como a Receita Estadual, melhorando o combate à criminalidade organizada no Estado.

“O laboratório é mais uma importante ferramenta no combate aos crimes contra o patrimônio público e à criminalidade organizada de forma geral. Essa ferramenta trará celeridade no processamento de dados que irão, por sua vez, subsidiar o inquérito policial”, esclareceu o Delegado-Geral Josemar Portes.

O laboratório reúne softwares que permitem traçar o caminho que o dinheiro percorre e as tendências das práticas das organizações criminosas. Em algumas situações o processamento é imediato. Isso vai permitir que desvios de verbas públicas, por exemplo, possam ser detectados em um tempo muito menor, permitindo ações imediatas das autoridades policiais.

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