Oito membros do Grupo de Inteligência e Operações Especiais (GIOE) Amazônia, foram enviados para a prisão de Palmasola, em Santa Cruz, com prisão preventiva, por desaparecer com uma carga de 800 quilos de cloridrato de cocaína em Beni, avaliada em US$ 1,6 milhão.
“Comunicamos ao povo da #Bolívia, que a audiência de medidas cautelares dos 8 policiais envolvidos no desaparecimento de 800 quilos de cocaína foi concluída. Foram feitos arranjos para que todos fossem presos em Palmasola”, relatou o ministro do Governo, Eduardo Del Castillo, via twitter.
De acordo com as investigações preliminares, os policiais uniformizados realizaram uma operação na fazenda “Los Nicos” no dia 17 de abril, onde encontraram armas de fogo, uma pista clandestina e pacotes de cocaína. Sabe-se que foram apreendidos cerca de 1.200 quilos de cocaína, mas apenas 431 quilos foram registrados oficialmente.
A audiência cautelar foi realizada nesta sexta-feira que durou até as 23 horas – horário local, uma vez que inicialmente a defesa dos réus apresentou vários incidentes para obter a liberdade dos acusados, mas foram indeferidos pelo juiz cautelar e a audiência prosseguiu.
Nesse contexto, Del Castillo reiterou que não permitirá que esse tipo de evento seja registrado e será implacável contra os envolvidos. “Somos e seremos incansáveis na luta contra a corrupção, de onde ela vier.”
A autoridade governamental indicou que estão sendo realizadas as patrulhas correspondentes em busca da droga roubada, descartou que o carregamento tenha saído do país e afirmou que intensificarão as buscas.
“Esta droga não teria saído do território nacional até agora, possivelmente está escondida ao longo da rota de San Ignácio de Moxos e do município de San Joaquín. Outros setores já foram comunicados em Beni para realizar buscas”, explicou.