Atleta do PSG se recusa a participar de campanha contra homofobia
Por METRÓPOLES
Os problemas pelos quais os PSG passou nesta temporada não se restringiram apenas ao campo. Fora dele, diversas situações tiveram de ser resolvidas enquanto a equipe tentava alcançar os objetivos. No último fim de semana, outra situação embaraçosa para o clube parisiense veio a público.
De acordo como jornal Le Parisien, o volante Gana Gueye se recusou a participar de campanha contra a homofobia. O senegalês de 32 anos alegou teria alegado motivos religiosos para se negar a fazer parte do ato.
Em razão do Dia Mundial Contra a Homofobia, que acontece dia 17 de maio, todo ano os clubes franceses participam de protesto contra o crime. Jogadores de diversas equipes entraram em campo com os nomes escritos com as cores do arco-íris, em alusão à bandeira LGBTQIA+ .
Já no ano passado, Gueye não participou dos jogos próximos a data em que se se celebra o combate à homofobia. Em entrevista coletiva após a partida do PSG contra o Montpellier, vencida por 4 x 0 no último sábado (14/5), o técnico Mauricio Pochettino revelou que o atleta tinha condições de jogo, mas não participou por “razões pessoais”.
Repercussão
A Rouge Direct, associação francesa contra a homofobia no esporte criticou a falta de posicionamento do PSG sobre Gana Gueye.
“Homofobia não é uma opinião, mas um crime. A LFP e o PSG têm que pedir para Gana Gueye se explicar, e rapidamente. E sancioná-lo se necessário”.
Já a política Valérie Pécresse se manifestou nesta segunda-feira (16/5) De acordo com a presidente do conselho regional Île-de-France, da maior região do país, é necessário alguma punição.
“Um jogador de futebol, em especial do PSG, são figuras de identificação para os nossos jovens. Eles têm o dever de servir de exemplo. A recusa de Idrissa Gana Gueye de se juntar à luta contra a homofobia não pode continuar sem punições”.