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Com brasileira Neuza Back entre auxiliares, Copa do Catar terá árbitras pela primeira vez

Por EXTRA

Em pioneirismo feminino na Copa do Catar, brasileira Neuza Ines Back será árbitra assistente

Com a divulgação dos nomes que comandarão a arbitragem de campo e de vídeo na Copa do Mundo do Catar, a Fifa traz uma novidade: pela primeira vez, mulheres participarão do Mundial masculino. Entre os 129 nomes, divididos entre árbitros, assistentes e responsáveis pelo VAR, está o da brasileira Neuza Ines Back, que é uma das seis escolhidas, de diferentes nacionalidades. Além de Neuza, outros seis brasileiros viajarão ao Catar para integrar as equipes de arbitragem, sendo dois como principais: Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio.

Além de Neuza Back, a Fifa escalou as árbitras Stéphanie Frappart, da França, Salima Mukansanga, de Rwanda, e Yoshimi Yamashita, do Japão. Também vão ao Catar as auxiliares Karen Díaz Medina, do México, e Kathryn Nesbitt, dos EUA. Segundo a entidade, a presença não se deve ao gênero:

— Isso conclui um longo processo que começou há vários anos com a implantação de árbitras nos torneios masculinos juniores e seniores da FIFA. Desta forma, enfatizamos claramente que é a qualidade que conta para nós e não o gênero — explica o presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa, Pierluigi Collina, que conclui:

— Espero que, no futuro, a seleção de árbitros femininos de elite para importantes competições masculinas seja percebida como algo normal e não mais sensacional. Elas merecem estar na Copa do Mundo da Fifa porque estão constantemente em alto nível, e esse é o fator importante para nós.

Além de Neuza, o Brasil terá como auxiliares Bruno Boschilia, Bruno Pires, Danilo Simon e Rodrigo Figueiredo.

Árbitros de campo

Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio constam na lista de 39 árbitros selecionados. É a primeira vez desde 1950 que o país terá dois representantes na arbitragem. Neste século, Carlos Eugênio Simon apitou em 2002, 2006 e 2010 e o mineiro Sandro Meira Ricci este nas Copas de 2014 e 2018. Segundo a Fifa, os árbitros selecionados participarão de seminários em Assunção, Madri e Doha, para revisar e analisar lances de situações reais, a partir de vídeos, e “sessões práticas de treinamento com jogadores, que serão filmadas para permitir que os participantes recebam feedback dos instrutores”.

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