Nesta quinta-feira, 26, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), participou do lançamento da campanha institucional Migrantes, do Ministério Público do Acre (MPAC).
A reunião técnica com a temática: Refugiados, migrantes e apátridas, uniu diversas instituições que trabalham com migração no estado, levantou os avanços e desafios na busca da promoção de igualdade dos povos e combate à discriminação.
A procuradora de justiça, Kátia Rejane, assegura o Ministério Público como um parceiro na garantia dos direitos humanos dos migrantes: “Essa campanha lançada objetiva combater a xenofobia e promover a proteção daqueles que migram para o nosso país”. Ela acredita no progresso da política com a união dos poderes e agradeceu o compromisso de todos dispostos a esse propósito.
Regiani Cristina de Oliveira, vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, mediou a mesa que contou com a participação do Executivo e dos municípios de Rio Branco e Brasileia, tratando sobre os avanços e desafios na implantação de políticas públicas.
Ana Paula Lima, titular da SEASDHM, na ocasião, traçou um histórico do papel do Estado em relação à política e exaltou: “O governo busca apoiar os municípios, para melhor atender e defender os direitos humanos daqueles que chegam no nosso país”. Ela continua: “Acho de extrema importância ações como essa, para o fortalecimento da nossa rede de acolhimento, envolvendo todos aqueles competentes na fortificação da garantia de direitos”.
Maria da Luz França, chefe do Departamento de Questões Migratórias da SEASDHM, assegurou a presença governamental frente à política de migração: “Há anos, estamos na tentativa de organizar a questão migratória do Acre e me felicito em ver diversas instituições competentes à frente dessa necessidade”.
O evento contou ainda com a colaboração de instituições como a Defensoria Pública da União, Defensoria Pública do Estado do Acre, Ministério Público Federal, Poder Judiciário, Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e Cáritas, as quais abordaram temas como a proteção jurídica e o papel da sociedade civil no atendimento das demandas de migrantes, refugiados e apátridas.