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Friale diz que sensação térmica será abaixo de 10ºC e friagem será “a maior dos últimos 30 anos”

Por REDAÇÃO CONTILNET

Davi Friale/Foto: Montagem/ContilNet

O pesquisador Davi Friale publicou nesta quinta-feira (12), mais detalhes da frente fria que chega ao Acre na próxima semana. Segundo ele, será  “a maior para um mês de maio dos últimos 30 anos – chegará ao Brasil, no início da próxima semana, derrubando brusca e acentuadamente a temperatura em mais da metade do território nacional”.

No Acre, esse frio chega no final de semana. “Os primeiros ventos polares começarão a soprar a partir da noite do próximo domingo, dia 15 de maio, sendo que, na segunda-feira, dia 16, o dia já começa ameno, porém, o frio mais intenso será a partir de terça-feira”, avisa.

A friagem terá duração de uma semana, quando, por sete noites seguidas, as temperaturas deverão ficar abaixo de 17ºC, ao amanhecer, na maior parte do Acre, de acordo com o pesquisador, que diz ainda que, em Rio Branco, Brasileia, Xapuri, Assis Brasil, por exemplo, a temperatura mínima poderá chegar a 10ºC, “com sensação inferior, devido aos fortes ventos, com rajadas acima de 40km/h”.

Apesar de noites frias, a partir de quarta-feira, o sol vai predominar durante o dia, porém, sem conseguir aquecer muito. “A umidade relativa do ar, no Acre, deverá ficar abaixo de 30%, o que caracterizará estado de atenção para a saúde humana, podendo, até, ser inferior a 20%, em alguns momentos, o que levará ao estado de alerta para a população. Será a semana do “racha-lábio”, quando a pele e os lábios, se não forem adequadamente hidratados, ficarão sensivelmente afetados pela baixa umidade do ar. Será uma semana com clima típico de deserto: dias ensolarados e noites estreladas e frias”, diz Friale que conclui:  “É bom lembrar que o inverno – a estação mais fria do ano – ainda está longe para começar. Somente a partir do dia 20 de junho, teremos a estação mais fria do ano”.

Preocupado com a própria previsão, Davi Friale pede ainda uma campanha de agasalho para sere, distribuídos à população mais carente e, especialmente a de rua.

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