Planetariamente
A década 2020/2030 será a mais desafiadora de toda a história da humanidade.
No dia 31 de dezembro de 2.019 a OMS-Organização Mundial de Saúde foi alertada sobre vários casos de pneumonia que estava ocorrendo na China e logo a seguir ficou cientificamente comprovado que se tratava de uma cepa do coronavírus ainda não identificada em nenhum ser humano. Esta nova cepa veio ser à responsável de ter causado a Covid-19.
Em 30 de janeiro de 2020 a OMS declarou que o referido surto exigia uma emergência de saúde pública de importância âmbito internacional, o mais alto nível de alerta da OMS e tendo como objetivo interromper a sua propagação. A despeito das providências postas em prática, no dia 11 de março de 2020 a própria OMS declarou que a Covid-19 tratava-se de uma gravíssima pandemia. Até o presente, a Covid-190 foi responsável por mais de 6 milhões de mortes no mundo, e no Brasil, por mais de 660 mil mortes.
Para além das vidas humanas que foram perdidas no enfrentamento da Covid-19, todos os países tiveram que arcar com os elevadíssimos custos de ordem econômica e financeira, dando-nos a sensação que havíamos saída de uma 3ª guerra mundial.
Embora não possamos considerar como completamente erradicada, pelo ao menos já saímos da fase pandêmica para a fase endêmica da Covid-19. Registre-se: a despeito de alguns chefes de Estado não terem dado a devida atenção ao combate a referida pandemia e neste particular o Brasil revelou-se aquém do esperado, razão pela qual, em número de mortes pela Covid-19 nos encontramos no 2º lugar em todo o mundo. Não é demais lembrar que no enfrentamento a pandemia, tivemos a troca de quatro ministros da saúde.
Quando os países do mundo, todos, indistintamente, buscavam se recuperar dos trágicos efeitos da Civid-19, o pior estava sendo arquitetada, reporto-me a guerra Rússia/Ucrânia, cujo desfecho, cada vez mais se torna imprevisível, afinal de contas, o presidente da Rússia, Wladimir Putin, responsável número 1, pelo que vem fazendo e prometendo, ou no mínimo ameaçando, se diz disposto a usar o seu arsenal atômico, o maior do mundo.
De outro lado, a fragilidade das nossas lideranças mundiais é facilmente observável, posto que, ao invés de buscarem a paz, só tem contribuído para tornar o nosso ambiente mundial cada vez mais inflamado.
O presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro ministro da Inglaterra, Boris Johnson e a Alemanha sem Ângela Merkel, ao invés de bombeiros vêem se comportando como incendiários. Na minha vã ignorância, ainda assim tenho como certo que o vilão dessa guerra é o presidente da Rússia, Wladimir Putin, mas não posso isentar o próprio Solodymir Zelensky, presidente da Ucrânia, que de anônimo só pensa em se tornar numa celebridade mundial.