18 de abril de 2024

Narciso: ‘Todas as urnas do nosso sistema eleitoral ficam à disposição quem desejar testar sua segurança’

Teste de integridade

Quem contesta a integridade do nosso sistema eleitoral, as urnas eletrônicas, contesta o óbvio.

Desde o ano de 1.996 que a captação e a contagem dos votos em todas as nossas eleições se dão através das urnas eletrônicas, e até então, não há registro que tenha havido uma única fraude, a despeito de alguns incrédulos, por ignorância ou má fé imagine que possa existir. Registre-se: no decorrer de todo este tempo, nenhum hacker, por mais experimentado que seja e que conheçam todos os aspectos internos, os dispositivos e as redes de computadores, foram capazes de detectar uma só fraude nas quase 500.000 urnas que são distribuídas em cada uma das nossas seções eleitorais e em todo o nosso território nacional.

Ainda assim, em relação às próximas eleições, quando imaginávamos que o nosso sistema eleitoral já se encontrava imune a qualquer contestação, eis que, partindo do próprio Presidente Jair Bolsonaro, a vulnerabilidade das urnas eletrônicas voltou a ser insistentemente questionada, e a seguir, seus fanáticos seguidores passaram a fazer coro à tão esdrúxula insinuação.

Quais os interesses que movem àqueles que desacreditam do nosso sistema eleitoral? Só me vem à mente inviabilizar ou desacreditar os resultados das eleições do próximo dia 2 de outubro, ou o que é ainda mais grave: que o nosso STE não tem capacidade de realizá-las. Isto sim é uma farsa, até porque, a auditagem das urnas e consequentemente dos votos  podem ser realizadas antes, durante e após a contagem dos votos.

Outro detalhe fundamentalmente importante: as urnas eletrônicas não são ligadas a internet, ou seja, não se comunica entre si, motivo o bastante para afastar as interferências dos mais renomados hackers.

Para além do eficientíssimo trabalho que o TSE vem fazendo desde a implantação do voto eletrônico, todas as urnas do nosso sistema eleitoral, mais de 500.000, ficam à disposição dos partidos políticos, dos candidatos, do Ministério Público, da Polícia Federal e de quem mais desejar testar suas integridades, seguranças e confiabilidades.

Porém, em razão da boataria que veio surgir, a de que as urnas eletrônicas podem ser fraudadas, oportunamente, e com vistas às próximas eleições, o TSE convidou um integrante das nossas forças armadas para integrar a sua equipe, e em sendo o caso, podendo sugerir a implantação de novas medidas que passam garantir, ainda mais, a ausência de fraudes.

Pelo exposto acima, resta provado que o nosso sistema eleitoral é 100% confiável e se falar em voto impresso, passível de toda sorte de fraudes, significa defender o indefensável.

Oportunamente lembremos: o presidente Jair Bolsonaro e três dos seus filhos são detentores de mandatos eletivos e todos eles conquistados através das urnas eletrônicas. 

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