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Professores da UFAC aderem indicativo de greve para 23 de maio

Por ASCOM

Após assembleia geral realizada nessa segunda-feira (16), na sede da Associação dos e das Docentes da Ufac (ADufac), da Universidade Federal do Acre (Ufac) aprovaram a adesão ao indicativo de greve para o dia 23 de maio, por ampla maioria, incluindo os docentes de Cruzeiro do Sul: 29 a favor, 2 contra e três abstenções.

A ADufac esclarece que a categoria está reivindicando reajuste salarial de 19,99%, percentual que leva em conta as perdas salariais acumuladas de 2020 e 2021. Sem reajuste desde 2017 e com perdas salariais desde 2011, as servidoras e os servidores acumulam uma defasagem nos salários de pelo menos 49,28%”, afirma a entidade.

Na sexta-feira (20), a diretoria da ADufac vai se reunir com representantes do ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, para comunicar a deliberação dos e das docentes da Ufac e discutir os próximos passos da mobilização.

É preciso esclarecer que essas tratativas acontecem desde o início do ano, já no mês de janeiro quando servidoras e servidores públicos federais protocolaram no Ministério da Economia um documento com diversas reivindicações para o Governo Federal, incluindo o reajuste emergencial de 19,99% para todas as categorias.

A presidente da ADufac, professora Letícia Mamed destaca o resultado das discussões. “O que apreciamos hoje em assembleia junto à categoria docente foi a aprovação do indicativo de greve dos e das docentes da Ufac. A partir disso, na sexta-feira, dia 20 de maio, teremos uma reunião dos setores do ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, no qual este resultado será apresentado e discutido”.

Apesar de alegar falta de recursos e contexto pandêmico, ainda em 2021 o governo reservou R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários. Os fins eleitoreiros da medida, fortalecendo sua base, são evidentes. Para as demais categorias, entretanto, Bolsonaro pediu “compreensão”.

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