Secretário de Segurança diz que feminicídio no Acre é um problema cultural

O entrevistado do ContilNet desta semana foi o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), Paulo Cézar Santos.

Na ocasião, o gestor abordou temas atuais e pertinentes relacionados à pasta, como a redução do índice de mortes violentas no Acre durante o primeiro trimestre de 2022 e as estatísticas que apontam o Estado liderando os números de feminicídio no Brasil.

Paulo Cézar elencou os motivos pelos quais o Acre se destacou positivamente no primeiro cenário e afirmou que o problema da Violência contra a Mulher é também cultural, por conta das subnotificações.

“O problema do feminicídio, além de muito preocupante, porque também afeta a maternidade e a família, é complexo. Mais do que uma questão de segurança pública, é um fenômeno cultural. As mulheres não estão conseguindo procurar os órgãos de segurança para denunciar os agressores. Isso é muito preocupante. Nossa intervenção principal deve ser feita na base, na Educação e no acesso à informação”, garantiu.

“Não adianta oportunizarmos todos os recursos como a Lei Maria da Penha, o Sinal Vermelho e o programa Acre pela Vida se essa mulher que é agredida não têm condições de chegar até nós”, acrescentou.

Santos concluiu seu posicionamento salientando que de cinco crimes de feminicídio registrados, quatro não contam com registro antecipado de qualquer tipo de denúncia.

Outros assuntos foram desdobrados ao longo da entrevista, a saber, crimes de fronteira, cronogramas de licitações, etc.

Confira a entrevista na íntegra: 

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Secretário de Segurança diz que feminicídio no Acre é um problema cultural