22 de abril de 2024

Tandara é condenada a quatro anos de suspensão por doping

Após oito horas de julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, Tandara Caixeta foi condenada por doping, pelo uso de Ostarina, e está suspensa por quatro anos – a pena máxima. Os três auditores foram unânimes. A jogadora tem direito de recorrer da punição e ainda pode apelar à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.

– Essa condenação é, particularmente, difícil pra mim porque estou sendo condenada por algo que não fiz. Vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, reestabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência – afirmou a oposta em postagem nas redes sociais.

Tandara, de 33 anos, havia sido suspensa preventivamente ainda nas Olimpíadas de Tóquio. Com a pena, só poderá retornar às quadras após 2025. Ela processava duas farmácias alegando contaminação cruzada, mas o argumento não foi validado por uma série de informações contraditórias.

– Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso. Infelizmente, o entendimento da Primeira Câmara do TJDAD é incompatível com a melhor jurisprudência internacional – escreveu a jogadora.

A ostarina, que pertence a uma classe de anabolizantes, modula o metabolismo e pode ajudar no ganho de massa muscular. Segundo a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a coleta que revelou a presença da substância foi realizada antes de a atleta embarcar para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 7 de julho de 2021, no Rio de Janeiro.

“A ostarina é uma substância não especificada, proibida em competição e fora de competição. Pertence à classe S1.2 – Agentes Anabolizantes – Outros Agentes Anabolizantes – SARMS da Lista de substâncias e métodos proibidos da AMA-WADA (sigla da Agência Mundial Antidoping)”, afirmou a ABCD em nota de agosto de 2021.

Tandara foi campeã olímpica com a seleção brasileira em Londres 2012 e bronze no Mundial de 2014, na Itália, além de três títulos de Grand Prix, um de Copa dos Campeõs e um de Jogos Pan-Americanos (Guadalajara 2011).

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