De chapéu, duas máscaras de proteção contra a Covid, usando uma bengala, mais magro, com cabelo e cavanhaque tingidos: foi assim que Paulo Cupertino Matias, de 51 anos, acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, foi encontrado e preso pela Polícia Civil na última segunda-feira (16).
Nos quase três anos em que ficou foragido, o número 1 na lista de criminosos mais perigosos do estado usou nomes falsos, passou por mais de 300 endereços no Brasil, no Paraguai e na Argentina e acabou sendo detido em um hotel simples em Interlagos, na Zona Sul de São Paulo.
Havia mais de um mês que o empresário, que se apresentou como Cristiano, estava hospedado no quarto 27 do Mont Star Hotel, a um custo de R$ 38 a diária, segundo a polícia.
Câmeras de segurança do estabelecimento registraram tanto o momento da prisão quanto instantes anteriores, em que Cupertino caminhava pelos corredores.
Momentos antes da prisão
Na segunda-feira, às 15h34, ele entra no quarto, segundo o relógio da câmera. Meia hora depois, é possível ver os policiais aparecendo no corredor. Cupertino, sem chapéu e sem máscara, já estava preso.
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