19 de abril de 2024

Bocalom abre licitação para novas empresas de transporte público; linhas sofrem alteração

Em coletiva de imprensa, na manhã desta quarta-feira (22), o prefeito Tião Bocalom anunciou a caducidade dos contratos de concessão dos serviços do transporte coletivo. Além do anúncio, o prefeito também falou sobre o novo processo licitatório e assinou o documento que encerra os contratos por caducidade.

De acordo com o prefeito Tião Bocalom, a empresa Rico Transportes deve seguir operando em Rio Branco e ter contrato prorrogado até que a nova empresa seja contratada através de licitação.

Prefeito Tião Bocalom. Foto: Maria Fernanda Arival/ContilNet

“É declarado o fim dos contratos antigos com as empresas antigas. Agora vem a preparação de uma licitação para contratar novas empresas para substituir as empresas que foram cassadas, a justificativa é esse pacote de documentos que não se cumpriam, era funcionários que não recebiam seus direitos trabalhistas, ônibus fora de idade para poder rodar, sem condições, com placa de fora, são muitos problemas que levou a esse processo de caducidade”, diz o prefeito.

Para o vereador e presidente da Comissão dos Transportes Coletivos na Câmara Municipal, Samir Bestene, a assinatura do documento que encerra os contratos por caducidade foi o primeiro passo. “Hoje chegamos em um ponto essencial, que é o primeiro passo, a caducidade, que são das empresas que, infelizmente, passaram alguns anos e não tiveram esse compromisso, não cumpriram com o que foi assinado, e agora vamos cobrar também da empresa que está de forma emergencial, a Rico, para que possa cumprir para dar melhor assistência ao usuário da nossa cidade”, explica.

Vereador Samir Bestene. Foto: Maria Fernanda Arival/ContilNet

De acordo com Bocalom, a assinatura do decreto pôs fim à relação com essas empresas que estavam desde 2004. “Todo mundo sabe que o serviço era péssimo, veio a pandemia e piorou mais ainda. Chegou uma época que era transportado 1 milhão e 800 mil passageiros por mês, naquele momento com os custos mais baixos, a passagem chegou a R$4. Quando a gente assumiu, eu chamei para a RBTrans para ir para cima e ver o que estava errado”, diz.

Segundo Bocalom, quando a empresa Rico começou a operar em Rio Branco, haviam 53 ônibus em circulação, número que aumentou para 92 ônibus. Atualmente, há 42 linhas em funcionamento, transportando 47 mil passageiros por dia.

No ato da assinatura do decreto estavam presentes a vice prefeita Marfisa Galvão, o vereador e presidente da Comissão de Transporte, Samir Bestene, o secretário da Casa Civil Valtim José, secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana e de Finanças, Cid Ferreira e o superintendente interino da RBTrans, Benício Dias.

Foto: Maria Fernanda Arival/ContilNet

Além disso, o prefeito também pontuou sobre a passagem do estudante e a gratuidade para idosos, decretado pelo Governo Federal. “A população nunca soube que o estudante paga R$1, os outros três, 1 real quem pagava era a prefeitura, o restante era o usuário. Nunca ninguém disse que o usuário pagava a passagem da gratuidade do idoso. Por isso o preço da passagem era alto, mas para reduzir para R$3,50 a prefeitura assumiu esse valor da gratuidade do idoso, mas todas as prefeituras das capitais e grandes cidades estamos com o Governo Federal para que eles repassem esse valor”, explica.

De acordo com Bocalom, os ônibus estavam totalmente fora da idade para uso, entre 10 a 12 anos em Rio Branco, quando a média é de 5 anos. “Estamos abrindo para a população saber como funciona o transporte coletivo e como deve funcionar, agora nós fechamos esse ciclo para poder cancelar esses contratos. Demandou um tempo grande, um estudo forte, para produzir todo esse material, para não correr nenhum risco, por isso demorou um pouco. Tudo que estamos fazendo aqui tem embasamento jurídico. Vamos abrir em seguida um processo de licitação, enquanto isso a Rico vai continuar operando”, diz.

O prefeito também disse que a Prefeitura está trabalhando para abrir a licitação para futuramente adquirir os ônibus elétricos que foram prometidos. “Eu tenho fé em Deus que dentro de meio ou um ano a gente esteja com as licitações prontas, com a nova frota rodando, que o transporte coletivo seja decente, com ar condicionado, andando no horário certo. Quem sabe as pessoas deixem seus carros para andar no ônibus que anda no horário certo, porque em outras cidades acontece isso. É questão de tempo, a gente pede para as pessoas entenderem”, explica.

Foto: Maria Fernanda Arival/ContilNet

Matéria em atualização.

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